Os cientistas usaram sete bandas espectrais para realçar as diferentes comunidades de plâncton nesta zona do oceano.
Duas correntes oceânicas originam um bloom massivo de plâncton na costa atlântica da Patagónia
Crédito: Earth Observatory
Este bloom verde e azul lácteo desenvolve-se numa área onde se encontram duas fortes correntes oceânicas, uma de águas salgadas e quentes vinda do Brasil para sul, e outra de águas mais frias vinda do Oceano Antártico para norte. Onde essas correntes se chocam, ao longo da plataforma continental, forma-se um redemoinho que retira nutrientes das profundezas do oceano. Além disso, o Rio da Prata despeja no mar azoto e sedimentos carregados de ferro, mesmo ao norte da área vista na imagem.
O Sol de verão e todos estes nutrientes favorecem a "explosão" de plantas microscópicas flutuantes do fitoplâncton, que formam o centro da teia alimentar do oceano. Essas plantas são alimento para tudo, desde animais microscópicos (zooplâncton), peixes e baleias.
Fonte: Earth Observatory
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