A missão Glory vai melhorar a nossa compreensão de como o sol e os aerossóis atmosféricos afectam o clima da Terra
Crédito: NASA
Os dois instrumentos a bordo do Glória irão fornecer novos dados aos climatólogos de modo a tornar mais precisos os modelos climáticos, numa altura em que o clima da Terra está em constante mudança. As suas informações são essenciais para prever futuras mudanças climáticas. O Aerosol Polarimetry Sensor (APS) vai recolher informações sobre os aerossóis no ar e que podem afectar o clima, a absorção e a irradiação da luz. O Total Irradiance Monitor (TIM), vai medir a intensidade da radiação solar no topo da atmosfera terrestre.
Pretende-se calcular, com a maior precisão possível, a quantidade de energia que entra e sai da atmosfera da Terra, ficando a conhecer melhor os impactos dos aerossóis e da variabilidade solar a longo prazo, que ainda não estão tão esclarecidos como os efeitos dos gases de estufa no clima do nosso planeta.
As partículas de aerossol, ou os gases que levam à sua formação, podem vir dos escapes dos veículos e ventos do deserto, da água do mar e fogueiras, erupções vulcânicas e fábricas. Mesmo as florestas, os solos, ou comunidades de plâncton do oceano podem ser fontes de certos tipos de aerossóis.
Embora considerada constante em sentido amplo, na verdade a radiação solar oscila ligeiramente como os ciclos de sol com períodos de actividade mais intensa e menos, aproximadamente a cada onze anos.
Depois do lançamento, Glory irá participar de um grupo de satélites designado por "A-Train", que voam em órbitas terrestres baixas ( LEO ), inclusivamente o Aqua e os satélites Aura, um "super-observatório" da Terra.
Fonte: NASA
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