Os cientistas pretendem criar um embrião com genes de mamute (extraídos das suas células) a partir de óvulos de elefante, onde se substitui os núcleos originais por aqueles obtidos das células do mamute. O embrião irá desenvolver-se no interior do útero de um elefante até ao parto.
Mamute lanoso, Mammuthus primigenius. O gelo da Sibéria guarda os seus restos bem conservados
Fonte: wikipédia
Se a investigação tiver êxito, os mamutes poderão voltar a existir dentro de cinco anos. Os cientistas esperam esclarecer as razões da extinção da espécie.
Uma das explicações mais recentes refere que o aumento de temperatura depois da última glaciação, há cerca de 10 mil anos, afectou o habitat do mamute. No entanto, o animal conseguiu sobreviver a outras alteração climáticas no passado. Neste período, a perda do habitat e a perseguição dos caçadores primitivos levaram-no à extinção.
Apesar das questões éticas levantadas na comunidade científica sobre o regresso à vida de um animal cujo habitat já desapareceu, há hipótese dos cientistas conseguirem o seu propósito. Um outro investigador japonês, Teruhiko Wakayama, com uma técnica pioneira em 2008, conseguiu clonar um rato a partir das células de outro que estiveram congeladas, a temperaturas muito baixas, durante 16 anos.
Fonte: El Mundo / The Telegraph
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