Cerca de 73 milhões de tubarões são mortos anualmente, principalmente pela grande procura das suas barbatanas
Fonte: wikipédia
Em 2001, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) aprovou um plano internacional para a conservação de tubarões, no entanto uma nova análise da situação considera que ele ainda não foi totalmente implementado, sendo mesmo um fracasso.
O estudo The Future of Sharks: A Review of Action and Inaction, uma parceria da TRAFFIC e do grupo americano Pew Environment, divulgado hoje (27 de Janeiro), responsabiliza os 20 maiores países pescadores de tubarão, a maioria dos quais falhou no cumprimento do plano para salvar esta espécie ameaçada.
De acordo com o estudo, apenas 13 dos 20 países desenvolveram planos nacionais de acção para proteger os tubarões, uma das principais recomendações de 2001, e ainda não está claro como esses planos foram implementados ou que tenham sido eficazes.
Estes vinte países são responsáveis por mais de 640 mil toneladas por ano, cerca de 80% do total das capturas de tubarões reportadas mundialmente. O top 10, na ordem, são: Indonésia, Índia, Espanha, Taiwan, Argentina, México, Paquistão, Estados Unidos, Japão e Malásia.
Indonésia, Índia, Espanha e Taiwan representam mais de 35% de todos os tubarões capturados anualmente, com base nos próprios dados fornecidos.
Este estudo surge antes da reunião do Comité da FAO sobre a Pesca (COFI), que acontecerá entre 31 de Janeiro e 4 de Fevereiro em Roma, Itália, para examinar os resultados do Plano de Acção Internacional para a preservação de tubarões e arraias. As organizações responsáveis por esta nova análise da situação dos tubarões no mundo recomendam, como prioritário, uma revisão sobre a aplicação dos princípios do plano por parte dos 20 países, a maior parte dos quais faz parte do COFI.
O futuro dos tubarões depende de 20 países!
Fonte: TRAFFIC / ÚltimoSegundo
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