Nas regiões de alta latitude do mapa, pode ver-se a estrutura granulada da radiação cósmica de fundo, mostrando pequenas flutuações de temperatura. O plano galáctico esconde o sinal de fundo cósmico de microondas a partir de nosso ponto de vista, no entanto também destaca a extensão da estrutura em larga escala de nossa galáxia.
A imagem foi obtida a partir de dados recolhidos por Planck em observações feitas entre Agosto de 2009 e Junho de 2010.
O céu de microondas visto pelo telescópio Planck - Crédito: ESA/ LFI & HFI Consortia
Hoje foram apresentados os primeiros dados científicos recolhidos pelo telescópio Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA). Planck recolheu dados sobre os objetos mais frios do Universo, desde a nossa galáxia até ao espaço mais distante atingido.
O satélite Planck, lançado em Maio de 2009, em órbita a 1,5 milhões de Km da Terra, com o objetivo final de medir a radiação cósmica de fundo - antiga radiação do Big Bang que criou o Universo há 13,7 bilhões de anos, também pode detectar outros objetos muito frios.Planck rastreia todo o céu
A partir do mapa do céu realizado por Planck, desde a metade de 2009, foi estabelecido um catálogo de fontes compactas muito frias, que agora podem ser estudadas pelos astrónomos, incluindo muitas novas nebulosas de galáxias (vídeo do catálogo de fontes compactas).
Estes primeiros resultados científicos do Planck apresentados em Paris, têm como base 25 trabalhos submetidos à revista Astronomy &Astrophysics.
Planck continua a pesquisa do Universo. Uma nova libertação de dados está prevista para Janeiro de 2013 e um novo mapeamento preciso da radiação cósmica de fundo.
Fonte: ESA / ÚltimoSegundo
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