O fóssil pertence à espécie 'Darwinopterus', que viveu há cerca de 160 milhões de anos, um pterossauro do Jurássico médio, que tinha sido identificado pela primeira vez em 2009.
Pterossauro Darwinopterus modularis (macho) (ilustração) - Fonte: wikipédia
A descoberta dos restos fósseis desta fêmea, publicada na revista Science, pode ajudar os paleontólogos a esclarecer as diferenças entre os sexos pterossauro. O animal encontrado não tinha crista como os machos, e as ancas eram mais largas, se calhar para por os ovos mais facilmente. Antes deste achado, já se pensava que só os machos tinham crista, que usavam para atrair as fêmeas ou afastar os competidores, mas não havia provas.
O ovo fossilizado, que parecia ter acabado de sair da fêmea de pterossauro, era muito pequeno e com casca amassada e muito suave como a de um réptil, o que faz sugerir que a espécie 'Darwinopterus' enterrava os seus ovos, tal como os répteis, para absorver os nutrientes do solo e não cuidava deles como fazem as aves.
Os pterossauros foram os primeiros vertebrados a começar a voar. Apareceram na Terra 75 milhões de anos antes dos dinossáurios e extinguiram-se ao mesmo tempo, depois da queda do meteorito.
Fonte: El Mundo.es Science
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