Para além das explicações científicas para as mortes em massa de animais, um pouco por todo o lado vão surgindo as já esperadas especulações sobre os acontecimentos, como uma colisão com um disco voador.
O frio aparece como o principal responsável pelas mortes de milhares de peixes nos Estados Unidos, Brasil e Nova Zelândia. No Reino Unido, 40 mil caranguejos mortos apareceram nas praias de Kent.
Ao mesmo tempo que cerca de cinco mil aves caíam mortas em Beebe, no Arkansas, apareceram cerca de cem mil peixes mortos num rio perto de Beebe. Dias depois, a 4 de Janeiro, apareceram mais dois milhões de peixes mortos em Chesapeake, Maryland. Uma diminuição brusca das temperaturas da água, aparentemente, causou a morte dos peixes.
No Brasil, cem toneladas de peixes mortos já foram encontradas, desde 30 de Dezembro, em Paranaguá, no litoral do Paraná. A maior parte são sardinhas e bagres. O Centro de Estudos do Mar (CEM) da Universidade Federal do Paraná acredita que as mortes podem ser explicadas pelo possível aumento na concentração de algas que produzem toxinas (causado por mudanças de temperatura), por um derrame de produtos químicos ou por doenças.
Na Nova Zelândia, as autoridades estão a investigar a morte de centenas de peixes nas praias da Península Coromandel. Um técnico do Departamento de Conservação neozelandês informou que os peixes estavam a morrer de fome por causa das condições meteorológicas, devidas a alterações nos padrões climáticos, causadas pelo fenómeno La Niña.
Nos areais da costa britânica de Kent apareceram 40 mil caranguejos mortos. O frio terá provocado a sua morte por hipotermia. Dezembro foi o mês mais frio no Reino Unido desde que há registos.
Fonte: Público.pt / ÚltimoSegundo
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