domingo, 2 de janeiro de 2011

Nebulosa Tromba de Elefante


Imagem em infravermelho do Telescópio Espacial Spitzer, da NASA, mostrando um berçário de estrelas brilhantes no interior da Nebulosa Tromba de Elefante, protoestrelas e estrelas jovens nunca vistas antes em luz visível.
A imagem, obtida por composição de quatro comprimentos de onda diferentes, faz lembrar uma figura fantasmagórica esvoaçando pelo cosmos. É o resultado dos ventos de uma estrela massiva, situada à esquerda da imagem, que produzem um aro circular denso que compõe a "cabeça" e uma cauda de gás.
Um par de estrelas jovens (LkHa 349 e LkHa 349c) formadas a partir do gás denso abriu uma cavidade esférica dentro da cabeça da nebulosa. Em luz visível uma é mais fraca que a outra, mas à luz infravermelha do Spitzer têm brilho semelhante.


Imagem da Nebulosa Tromba de Elefante obtida pelo Telescópio Espacial Spitzer, combinando observações do fotómetro (imagem muitibanda) e da câmara infravermelha. As cores variadas mostram combinações de emissões de hidrogénio molecular (cor verde) e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (cor castanha).
Dentro da nuvem podem ver-se protoestrelas luminosas de cor avermelhada. As jovens estrelas formam-se nesta nuvem densa de gás devido à compressão dos ventos e radiação de uma estrela massiva próxima (situada à esquerda do campo de visão). Os ventos desta estrela também são responsáveis por esta espectacular aparência de dragão voador.


Nebulosa Tromba de Elefante observada à luz visível.  Esta nebulosa é uma concentração alongada de gás interestelar denso e poeira, de cor escura, dentro da nebulosa de emissão IC 1396, na constelação de Cepheus, a 2.450 anos-luz, numa região de gás ionizado que está a comprimir a nebulosa. A nuvem de gás denso é vista de perfil, iluminada pela luz de uma estrela luminosa situada à esquerda do campo de visão.

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