Hotspot de espículas - Crédito: NASA Goddard/SDO/AIA
O Observatório Solar Dinâmico (Solar Dynamics Observatory - SDO) observou um hotspot de espículas no Sol. São explosões de gigantescos jatos de gás, a partir da superfície do Sol, a 150.000 milhas por hora, e contendo gás que atinge temperaturas superiores a um milhão de graus. São um dos muitos fenómenos conhecidos para transferência de energia e calor por toda a atmosfera magnética do Sol ou corona.
As observações do Observatório Solar Dinâmico e do satélite japonês Hinode mostraram que algum gás nas espículas da atmosfera solar pode atingir temperaturas tão elevadas.
Em luz visível, pode observar-se as espículas enviando grandes massas de plasma, o gás electromagnético que circunda o Sol, para cima através da baixa atmosfera solar ou fotosfera. A quantidade de material enviado é muito grande, cerca de 100 vezes superior ao que sai do Sol nos ventos solares até ao final do Sistema Solar.O padrão de rápida evolução em preto-e-branco na parte direita deste vídeo mostra a inserção de plasma quente em loops coronais do Sol. Este plasma quente origina-se como espículas na raiz da estrutura coronal.
Crédito do vídeo: NCAR / Scott McIntosh (sem áudio.)
Estes acontecimentos podem atingir a Terra, originando as auroras boreais e, se forem suficientemente fortes, interrompendo as comunicações e os sistemas de energia. Torna-se importante compreendê-los, para melhor proteger, entre outros, os satélites e as redes de energia.
Fonte: NASA
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