terça-feira, 28 de agosto de 2012

Todos os olhos estão postos no furacão Isaac, sete anos depois do Katrina

O satélite Terra, da NASA, captou uma imagem do furacão Isaac que se aproxima da Louisiana, em 28 de Agosto pelas 12:30 EDT. Trovoadas e aguaceiros estendem-se desde as Carolinas, a oeste sobre a Geórgia, Alabama, Mississippi, Flórida e na Louisiana, com o centro do furacão Isaac ao sul da foz do rio Mississippi - Crédito: NASA Goddard MODIS Equipe de Resposta Rápida

Os satélites da NASA têm vindo a observar o desenvolvimento e progressão do furacão Isaac, enquanto se dirige para terra firme. Isaac tornou-se um furacão no Golfo do México, esta terça-feira 28 de Agosto.
Pelas 12:30 am EDT, o satélite Terra da NASA registou uma imagem do enorme tamanho da tempestade. As nuvens mais a oriente estão sobre as Carolinas e a ocidente chegam ao leste do Texas.
Isaac tornou-se um furacão de categoria 1, na escala Saffir-Simpson, com ventos máximos de 120 quilómetros por hora. Foi localizado a cerca de 85 km, ao sul-sudeste da foz do rio Mississippi. O furacão move-se para noroeste e deve continuar nessa direcção nos próximos um ou dois dias.
De acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC), o centro de Isaac vai estar perto ou sobre a costa do Louisiana, esta noite, 28 de Agosto, ou início de 29 de Agosto, precisamente sete anos depois do devastador furacão Katrina. Nova Orleães pode estar também na rota deste furacão, embora não seja tão poderoso como o outro.
O centro NHC alerta para as marés de tempestade, isto é, a subida do nível do mar provocada pelo furacão Isaac, que serão maiores do sudeste de Louisiana até ao Mississippi, verificando-se também subidas das águas noutras regiões do Alabama e Geórgia.
Estão previstas condições de furacão nas áreas da costa norte do Golfo, durante o final desta terça-feira (28 de Agosto), com muita trovoada e aguaceiros agravados pelo movimento lento da tempestade. À medida que as condições vão piorando, são esperados possíveis tornados isolados, que podem acontecer na chegada de um ciclone tropical a terra.
Fonte: NASA

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