Imagem do pulsar PSR J0357 e da sua longa cauda de raios X, obtida pelo Observatório Chandra da NASA. O pulsar encontra-se na extremidade superior direita da cauda. Supõe-se que as duas fontes luminosas, perto da extremidade inferior esquerda da cauda, são objectos celestes de fundo não relacionados e localizados fora da nossa galáxia - Crédito: X-ray: NASA/CXC/IUSS/A.De Luca et al; Optical: DSS
Através do Observatório Chandra de Raios X, da NASA, os astrónomos descobriram que o pulsar PSR J0357 tem uma misteriosa e longa cauda brilhante de raios X.
O pulsar PSR J0357 foi descoberto originalmente pelo Telescópio Espacial Fermi de Raios Gama em 2009. Calcula-se que está situado a 1.600 anos-luz da Terra, com cerca de meio milhão de anos de idade e uma cauda com mais de 4 anos-luz de comprimento, se a cauda estiver à mesma distância que o pulsar. Nesta situação, seria a mais longa cauda de raios X de sempre associada a um pulsar "rotation- powered" (impulsionado por rotação - tradução livre), um tipo de pulsar que é alimentado a partir da energia perdida à medida que a rotação do pulsar desacelera (outros tipos de pulsares incluem aqueles impulsionados por fortes campos magnéticos e outros ainda que são alimentadas pelo material que cai sobre a estrela de neutrões).
Os dados do Chandra indicam que a cauda de raios-X pode ser produzida por emissão a partir de partículas energéticas no vento pulsar, com as partículas produzidas pelo pulsar girando em torno das linhas de campo magnético. Outras caudas de raios X à volta de pulsares têm sido interpretadas como arcos de choques gerados pelo movimento supersónico dos pulsares através do espaço, com o vento arrastando atrás, enquanto as suas partículas são levados de volta pela interação do pulsar com o gás interestelar que encontra.
Fonte: Página Web Chandra
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