A "nebulosa Dumbbell", também conhecida como Messier 27 vista, em luz infravermelha, pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA - Crédito: NASA/JPL-Caltech/Harvard-Smithsonian CfA
As nebulosas planetárias devem o seu nome à semelhança com planetas gigantes gasosos, mas são os restos de estrelas do mesmo tipo do Sol. Quando essas estrelas morrem, as suas camadas exteriores gasosas são atiradas para o espaço. Estas camadas aquecidas pelo núcleo quente da estrela morta, chamada anã branca, brilham com cores do infravermelho e de luz visível. O nosso próprio Sol também vai formar uma nebulosa planetária , quando morrer dentro de cinco biliões de anos.
A nebulosa de Dumbbell está a 1.360 anos-luz de distância, na constelação Vulpecula, estendendo-se por 4,5 anos-luz no espaço, o que mostra como elas são capazes de devolver a maior parte do material da estrela para o espaço interestelar no final das suas vidas.
Na observação em infravermelho do Spitzer, a luz difusa verde, que é mais brilhante perto de centro, provavelmente tem origem nos átomos de gás quente aquecidos pela luz ultravioleta da anão branca do centro.
A parte central é preenchida por um conjunto de aglomerados e donde partem raios vermelhos dispostos radialmente. Os astrónomos pensam que estas estruturas representam moléculas de gás hidrogénio, misturadas com traços de elementos mais pesados. Apesar de estar a ser destruído pela luz ultravioleta da anão branca do centro, muito deste material molecular pode sobreviver intacto e voltar a formar nuvens de gás interestelar para alimentar a próxima geração de estrelas. Existem estruturas semelhantes noutras nebulosas planetárias como, por exemplo, a Helix.
Fonte: NASA/Spitzer
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