Ilustração sobre oxigénio molecular, onde cada molécula é constituída por dois átomos (bolas) de oxigénio. Herschel fez a sua descoberta numa zona densa de gás e poeira adjacente a regiões de formação estelar na nebulosa de Orion. A imagem da nebulosa de Orion foi tirada, em luz infravermelha, pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA - Crédito: ESA/NASA/JPL-Caltech
Átomos individuais de oxigénio são comuns no espaço, particularmente em torno de estrelas massivas. Mas o oxigénio molecular, que representa cerca de 20 por cento do ar que respiramos, nunca tinha sido detectado até agora. As novas observações fornecem pistas que ajudam a explicar a sua "aparente ausência".
Os astrónomos suspeitam que as estrelas recém-nascidas aquecem os grãos de gelo próximos, libertando a água, que foi então convertida em moléculas de oxigénio. Noutras partes das nuvens, onde as moléculas de oxigénio não são detectadas, o oxigénio pode estar preso no gelo de água que recobre os minúsculos grãos de poeira.
A busca de oxigénio molecular vai continuar noutras regiões de formação estelar.
Fonte: NASA
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