O grifo pode chegar a medir até 1 metro de comprimento e 2,7 metros de envergadura, pesando entre 6 a 12 kg - Crédito: Richard Bartz/wikipédia
Como o animal não reagia perante a curiosidade das pessoas que giravam à sua volta, o que não é próprio da espécie, foi contactado o Serviço de Protecção á Natureza (SEPNA) da GNR, que verificou que o grifo não parecia ferido nem doente, provavelmente estava cansado e com fome. Imediatamente se gerou um movimento de solidariedade entre todos e alimentaram o animal.
Passadas umas horas, já no final do dia, mais descansado e reconfortado, o grifo levantou voo e continuou a sua viagem para sul.
A história vem contada no blog dos Bombeiros Voluntários de Bragança, com fotografias do grifo e pessoas que ajudaram a ave, incluindo os próprios bombeiros presentes na área.
O abutre-fouveiro ocorre nas montanhas do sul da Europa, do sudoeste asiático e da África. Pode chegar a medir até 1 metro de comprimento e 2,7 metros de envergadura, pesando entre 6 a 12 kg.
Na Península Ibérica o seu número tem vindo a crescer desde 1980, quando existiam apenas cerca de 1000 exemplares. No entanto, desde que as normas da UE proibiram o abandono de gado morto no campo, sobretudo a partir da crise das vacas loucas, o alimento para estes animais diminuiu, o que deu origem à diminuição da sua população no resto da Europa.
Em Portugal, o grifo distribui-se sobretudo pelas zonas fronteiriças, situando-se as principais colónias no Parque Natural do Douro Internacional, no Parque Natural do Tejo Internacional e nas Portas de Ródão, também existindo alguns exemplares na Serra de São Mamede, mais a sul.
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