Lançamento da missão Juno da NASA num foguetão Atlas-551, a partir da base da Força Aérea do Cabo Canaveral, na Flótida - Crédito: NASA / JPL-Caltech
Depois de percorrer 2.800 milhões de quilómetros, em 5 anos, a sonda Juno irá orbitar os pólos do planeta 33 vezes e usar os seus oito instrumentos científicos para saber mais sobre o gigante gasoso, as suas origens, ambiente, estrutura e magnetosfera e, ainda, procurar descobrir se o seu núcleo é sólido ou gasoso.
Júpiter é o planeta mais massivo do Sistema Solar, com uma composição que se assemelha à de uma estrela. Com as suas luas, assemelha-se a um sistema solar em miniatura. Se fosse ainda mais massivo (80 vezes) poderia ter formado uma estrela.
"Júpiter é a Pedra de Roseta do nosso sistema solar", disse Scott Bolton, principal pesquisador da missão Juno. "É, de longe, o planeta mais antigo, contém mais material do que todos os outros planetas, asteróides e cometas juntos, e carrega no seu interior não só a história do nosso sistema solar mas também a nossa própria história. Juno vai lá como nosso emissário - para interpretar o que Júpiter tem a dizer".
O nome de Juno vem da mitologia grega e romana. O deus Júpiter cobriu-se com um véu de nuvens para esconder o seu mal, mas a sua esposa, a deusa Juno, foi capaz de espreitar através das nuvens e revelar a verdadeira natureza de Júpiter.
Fonte: NASA
Mais informações sobre a missão Juno no seu site da Web
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