Ilustração da sonda japonesa Hayabusa sobre o asteróide 25143 Itokawa, em 2005, onde recolheu amostras de poeira que entregou na Terra, em 2010 - Fonte: wikipédia
As partículas, com tamanhos até 180 micrómetros, foram as primeiras recolhidas num asteróide e entregues na Terra para serem analisadas. O objectivo era confirmar a hipótese de que os meteoritos mais comuns que chegam à Terra são provenientes de um tipo específico de asteróide, os chamados tipo S.
Em seis estudos publicados nesta quinta-feira (25) no períodico científico Science, um grupo de pesquisadores japoneses confirma a relação entre os asteróides e os meteoritos condritos encontrados na Terra e faz uma análise minuciosa do material recolhido, que fornece pistas sobre a evolução do Sistema Solar.
O asteróide 2543 Itokawa foi escolhido para este estudo por estar relativamente perto da Terra e, além disso, é um asteróide tipo S, o tipo mais abundante no cinturão de asteróides entre as órbitas de Marte e Júpiter.
Os cientistas japoneses tencionam continuar a pesquisa com asteróides. A nave espacial Hayabusa 2 será lançada em 2014, para recolher amostras de asteróide tipo C, que é rico em água e materiais orgânicos. O objectivo é encontrar informações sobre a origem da água e da vida na Terra.
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