terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Vídeo mostra como gastrópode captura a sua presa


O vídeo da BBC mostra o momento em que um gastrópode (classe de moluscos) da espécie "Conus geographus" engole um peixe, depois de o paralisar com um veneno, transmitido por um pequeno "arpão" que o molusco possui no corpo.
O molusco conus é a maior espécie conhecida dos invertebrados. É considerado o mais venenoso dos gastrópodes, podendo até matar um ser humano. O seu veneno pode conter até 200 toxinas distintas. Há mais de 640 espécies diferentes de gastrópodes predadores desse tipo, a maior parte das quais vive nas regiões tropicais.
Fonte: ÚltimoSegundo

domingo, 29 de janeiro de 2012

Meteorologia espacial: erupção solar e CME

O Observatório Solar e Heliosférico (SOHO) captou a imagem de uma ejecção de massa coronal (CME) associada com uma erupção solar de classe X1.8, em 27 Janeiro de 2012, que não parece vir directa à Terra. Crédito: NASA/SOHO

A mancha solar 1402 continua activa e desencadeou uma explosão de classe X1.8, em 27 de Janeiro de 2012. No entanto, a mancha está a mover-se para o lado mais afastado do Sol, devido ao seu movimento de rotação. Deste modo, a explosão não foi dirigida directamente para a Terra.
A explosão também produziu uma ejecção de massa coronal espetacular (CME). O vídeo do Observatório Solar e Heliosférico (SOHO) mostra a nuvem afastando-se do sol a 2500 km/s.
Modelos a partir do Goddard Space Weather Center, da NASA, prevêem que a CME passará ao lado da Terra, em 30-31 de Janeiro.
O satélite GOES da NOAA também detectou a emissão de partículas (protões) solares energéticas (SEP) e que ainda estão a afectar a Terra hoje. Segundo a NOAA, é uma tempestade de radiação classe S2, não muito severa. Mesmo assim, pode afectar naves espaciais e satélites.
A imagem do satélite SOHO mostra manchas e estrias que resultam dos choques de protões energéticos nas câmaras a bordo da nave. Nota-se um aumento de impactos em 27 de Janeiro, após a CME pelas 19.30 h. O satélite também captou o planeta Mercúrio, à direita.

Crédito: SOHO
A actual tempestade de radiação, provavelmente terminará hoje, mais tarde.
Fonte: Space Weather.com / NASA

Link relacionado:
Classificando erupções solares (em inglês)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Blue Marble 2012, fantástica imagem da Terra em alta resolução


A NASA divulgou uma nova edição da famosa imagem da Terra, Blue Marble, mostrando os Estados Unidos. A agência espacial americana considera Blue Marble 2012 "a mais surpreendente imagem da Terra, em alta resolução".
A nova Blue Marble foi obtida com o instrumento VIIRS, a bordo do mais recente satélite de observação terrestre, Suomi NPP, a partir de várias passagens feitas em 4 de Janeiro de 2012.
O satélite NPP foi renomeada para "Suomi NPP", em 24 de Janeiro de 2012, para homenagear o falecido Verner E. Suomi, meteorologista da Universidade de Wisconsin, reconhecido como "o pai dos satélites de meteorologia".
Veja também:
A Terra vista do espaço, Nova Geração
A Terra vista do espaço, imagens históricas

Fonte: Galeria de NASA Goddard Photo and Video

A sonda Dawn da NASA observa o pólo sul do asteróide Vesta

Pólo sul do Asteróide Vesta, observado pela sonda Dawn, da NASA - Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA

A imagem mostra o pólo sul do gigante asteróide Vesta e foi obtida pela nave espacial Dawn, da NASA, a uma distância de 2.700 Km.
Os cientistas estão curiosos sobre a estrutura circular que se observa, e pretendem saber se foi causada por uma colisão com outro asteróide, ou por processos internos no início da história do asteróide.
Fonte: NASA

Tempestade solar cria festival de luzes nos céus da Suécia


O fotógrafo Chad Blakley, de Lights Over Lapland, captou estas fantásticas imagens da aurora boreal observada nos céus da Suécia, em consequência da poderosa tempestade solar que atingiu o campo magnético terrestre ontem, 24 de Janeiro de 2012. O vídeo foi gravado durante três horas.

Voluntários conseguiram salvar mais baleias-piloto na Nova Zelândia

Voluntários salvaram 60 baleias-piloto do grupo inicial de 99 encalhadas numa baía de Nova Zelândia (reprodução)

Depois de passarem mais de 48 horas em terra, conseguiram libertar-se as últimas 33 baleias-piloto que estavem encalhadas numa baía da Nova Zelândia. Cerca de 200 voluntários salvaram um total de 60 baleias.
Nesta segunda-feira, um grupo inicial de 99 baleias-piloto desorientaram-se e ficaram presas nas águas pouco profundas de Golden Bay, perto de Farewell Spit, o maior cordão de areia da Nova Zelândia, na ilha Sul, com 25 quilómetros de extensão.
“Tendo em conta o longo período em que estiveram na costa este foi um resultado melhor do que esperávamos”, disse Kimberly Muncaster, responsável pelo Project Jonah, que desde 1974 treina voluntários para salvar baleias. “As baleias estavam exaustas e desorientadas e, depois de tanto tempo em terra, o seu organismo sofreu alguns danos”, acrescentou.
De acordo com as informações prestadas ao jornal Público por Marina Sequeira, bióloga do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) e especialista em cetáceos, os salvamentos de baleias são feitos correndo contra o tempo, pois os animais “ficam com todo o peso do seu corpo assente sobre a caixa torácica durante várias horas”. Além disso, “como não têm pêlo e têm uma camada de gordura significativa, sofrem bastante com a exposição ao Sol, correndo o risco de uma subida perigosa da temperatura corporal que pode levar à morte”. Por isso, nos últimos dois dias, cerca de 200 voluntários tentaram manter os animais molhados.
Mais informações em Publico.pt / Project Jonah

As galáxias de maior massa actuais já foram muito activas no passado

O telescópio APEX do ESO revela que galáxias distantes do Universo primordial apresentam formação estelar explosiva (muito intensa). Esta imagem mostra essas galáxias, encontradas numa região do céu conhecida como "Extended Chandra Deep Field South", na constelação de Fornax (The Furnace). As galáxias são vistas em vermelho pelo APEX, visão sobreposta a uma observação da região em infravermelho do Telescópio Espacial Spitzer - Crédito: ESO, APEX (MPIfR/ESO/OSO), A. Weiss et al., NASA Spitzer Science Center

Ao estudar como estão agrupadas algumas das galáxias distantes e que apresentam formação estelar explosiva no Universo primordial, uma equipa de astrónomos descobriu que elas eventualmente se tornaram em galáxias elípticas gigantes - as galáxias de maior massa no Universo de hoje. Segundo os cientistas, isso aconteceu porque a formação de novas estrelas parou repentinamente, deixando as galáxias com elevada massa, mas passivas, com estrelas a envelhecer no Universo actual. Os astrónomos pensam que surgiram buracos negros supermassivos, que são os responsáveis por esta súbita diminuição na formação de estrelas.

Como se origina uma aurora boreal


Numa altura em que o nosso Sol está empenhado em criar bonitas auroras na Terra, o vídeo explica como isso acontece quando as partículas carregadas de uma tempestade solar atingem o campo magnético terrestre. Pode formar-se uma aurora boreal (no norte) e/ou aurora austral (no sul) e cujo nome resulta de Aurora, a deusa romana do 'amanhecer'. Boreal vem da palavra grega Boreas, que significa norte.
Pode ver auroras em directo neste endereço.

Para descontrair: bebé e cão disputam a ração


Um vídeo divertido, onde um bebé e um cão pastor-alemão disputam a ração. Quem ganha?

Robô Opportunity chegou a Marte há oito anos, e continua activo

Imagem obtida pelo robô Opportunity, da NASA, em Janeiro de 2012, mostrando o local onde passa o seu quinto inverno marciano, um afloramento informalmente chamado "Greeley Haven" - Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell/Arizona State Univ

O mosaico de imagens, em cor próxima da verdadeira, mostra a vista do local onde o robô Opportunity, da NASA, está a passar o seu quinto inverno marciano, uma árera informalmente conhecida por "Greeley Haven", junto à cratera Endeavour.
Nesta visão do Opportunity, obtida em meados de Janeiro de 2012, podem observar-se dunas de areia e estruturas erodidas pelo vento em primeiro plano e a meio da imagem. Ao fundo, parte da borda da cratera Endeavour forma um arco abrangendo toda a paisagem.
O robô Opportunity da NASA ( Mars Exploration Rover Opportunity) poisou na cratera Eagle, em Marte, em 25 de Janeiro de 2004 (Tempo Universal). No seu oitavo aniversário no planeta, já percorreu 34,4 Km.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Zoológico do Chile apresenta filhote de hipopótamo-pigmeu


Um zoológico de Santiago, no Chile, apresentou ao público, nesta semana, um filhote de hipopótamo-pigmeu (Choeropsis liberiensis), que nasceu em Dezembro de 2011, com pouco mais de 5 Kg. Em adulto atingirá cerca de 250 Kg.
O habitat natural deste animal fica na região oeste do continente africano, e é uma espécie rara mesmo criada em cativeiro. Por isso, o nascimento deste pequeno hipopótamo é de grande interesse para a comunidade científica.
Fonte: ÚltimoSegundo

Grande tempestade solar atingiu a Terra hoje

Evolução da tempestade solar, observada pelo Observatório Solar Dinâmico da NASA, em 22 e 23 de Janeiro de 2012 - Crédito: NASA/Earth Observatory

As partículas carregadas de uma enorme tempestade solar atinguiram a Terra, nesta terça-feira(24), pelas 15.10 UTC, podendo originar bonitas auroras nas regiões polares e pequenas interferências nos satélites, durante os próximos dois dias, segundo os cientistas da NASA.
A tempestade começou ontem com uma erupção solar de intensidade M8.7, muito próxima da erupção mais intensa de "classeX".
Esta erupção ejectou e enviou uma corrente rápida de protões altamente energéticos em direção à Terra, provocando a tempestade solar mais intensa, desde Setembro de 2005, uma tempestade de grau S3, na escala do Space Weather Prediction Center, da NOAA.
A erupção foi acompanhada por uma ejecção de massa coronal (CME) extremamente rápida, uma nuvem de plasma solar que foi ejectada da atmosfera solar na direcção da Terra, aonde deve chegar entre hoje (24) e amanhã (25).
No entanto, a CME e a tempestade de radiação associada não estão directamente orientadas para o nosso planeta, atingem a Terra num determinado ângulo, o que diminui os efeitos do seu impacto no campo magnético terrestre. Provavelmente vão formar-se auroras nas latitudes mais altas, nas proximidades das zonas polares, podendo verificar-se alguns problemas nas comunicações nestas zonas.
Mais informações em SpaceWheather.com
Pode ver auroras em directo neste endereço.
Fonte: NASA/Earth Observatory

Voluntários tentam salvar baleias-piloto encalhadas na Nova Zelândia

Voluntários tentam salvar as 48 baleias-piloto que ainda estão encalhadas na Nova Zelândia (reprodução)

Mais de 90 baleias-piloto foram encontradas, ontem, presas nas águas baixas da baía de Golden Bay, na Nova Zelândia.
A baía fica perto de Farewell Spit, o maior cordão de areia da Nova Zelândia, na Ilha Sul, com 25 quilómetros de extensão. É uma reserva natural e um santuário para aves, com mais de 90 espécies registadas na zona.
Mais de 90 pessoas, entre especialistas e voluntários, já conseguiram salvar 17 dos animais, mas ainda restam no local 48 baleias por libertar, encalhadas durante a maré baixa. Do grupo inicial já morreram 34.

Elefante-de-Sumatra corre perigo de extinguir-se

Elefante-asiático, 'Elephas maximus', com habitat na Sumatra, Índia e Sri Lanka - Fonte: wikipédia

A organização de defesa do ambiente, Fundo Mundial para a Natureza (WWF), denuncia que o elefante-de-Sumatra, subespécie do elefante-asiático, poderá extinguir-se nos próximos 30 anos, se não forem tomadas medidas urgentes de conservação.
A União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) alterou o estatuto de conservação do elefante-de-Sumatra 'Elephas maximus sumatranus' de "em perigo" para "criticamente em perigo", na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas, a última classificação antes de "extinto".

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Aurora boreal observada na Noruega


Vídeo da aurora boreal resultante da ejecção de massa coronal (CME) que atingiu o campo magnético da Terra em 22 de Janeiro de 2012.
As imagens foram captadas por Helge Mortensen, em Tromvik, na Noruega e que podem ser vistas, em HD, no Vimeo.
Também pode ver imagens de auroras, em directo, neste endereço.

Cruz de Einstein, uma miragem cósmica

"Cruz de Einstein" é um exemplo famoso do efeito de 'lente gravitacional'. A galáxia, cujo núcleo é o ponto difuso central da estrutura em cruz, produz quatro imagens (os restantes quatro pontos luminosos) de um mesmo quasar distante, situado atrás da galáxia e alinhado com ela - Crédito: ESA/Hubble & NASA

Na imagem do Telescópio Espacial Hubble pode observar-se a galáxia, conhecida por UZC J224030.2 032131, cujo núcleo é apenas o objecto fracamente iluminado e difuso da parte central da estrutura em forma de cruz, formada por outros quatro pontos luminosos, que são na realidade imagens de um quasar distante, localizado atrás da galáxia.
A imagem mostra uma famosa miragem cósmica, conhecida por "Cruz de Einstein", e é uma confirmação visual directa da teoria da relatividade geral. É um dos melhores exemplos do fenómeno da lente gravitacional, onde a luz é deflectida pela gravidade, tal como foi previsto por Einstein, no início do século 20. Neste caso, a poderosa gravidade da galáxia actua como uma lente que curva e amplia a luz do quasar que está atrás dela e quase perfeitamente alinhado com ela, produzindo quatro imagens do objecto distante.
O quasar é visto como era há cerca de 11.000 milhões de anos-luz, na direcção da constelação de Pegasus, enquanto a galáxia que funciona como uma lente gravitacional está dez vezes mais próxima.
Fonte: Hubble/ESA

Pesquisador acredita que os cães podem estar ligados ao dono por "telepatia"


O pesquisador britânico Rupert Sheldrake, da Universidade de Cambridge, acredita que os cães podem desenvolver uma ligação telepática com os donos.
Segundo o cientista, os cães e os seus donos estão ligados à distância, pelo que ele chama de campo amórfico, uma espécie de elástico invisível.
O vídeo explica as experiências realizadas por Sheldrake para desenvolver a sua polémica teoria, que foi rejeitada pela maioria dos cientistas, dizendo que o comportamento animal pode ser explicado por hábitos ou ansiedade.
Fonte: ÚltimoSegundo

Mimas e Dione, luas de Saturno

Mimas e Dione, luas de Saturno, vistas pela sonda Cassini em 12 de Dezembro de 2011 - Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute

Mimas, lua de Saturno, surge atrás do lado escuro de Dione, na imagem captada pela sonda Cassini quando sobrevoou Dione, em 12 de Dezembro de 2011.
A face iluminada de Dione (1.123 Km), a maior das duas luas, aparece em primeiro plano, à direita, e Mimas (396 Km) à esquerda, um pouco mais afastada.
A imagem foi obtida, em luz visível, com a sonda Cassini a uma distância de cerca de 94.000 Km de Dione.
Fonte: NASA

Grande tempestade solar dirige-se para a Terra

No vídeo, a tempestade solar é vista em vários comprimentos de onda e através de observatórios solares espaciais diferentes.

Na noite de 22-23 de Janeiro de 2012, uma grande mancha solar activa (1402) produziu uma erupção de classe M8.7, quase tão poderosa como uma erupção de classe X, acompanhada de uma ejecção de massa coronal (CME) dirigida à Terra e uma explosão de movimentação rápida de partículas altamente energéticas que causou a maior tempestade de radiação desde Setembro de 2005, de acordo com o Space Weather Prediction Center, da NOAA.
Modelos do Goddard Space Weather Center da NASA prevêem que a CME se move a 2.000 Km por segundo, podendo atingir a magnetosfera da Terra - o invólucro magnético que envolve a Terra - em 24 ou 25 de Janeiro, originando auroras, possivelmente em latitudes mais baixas que o normal.
Além de originar auroras mais fortes que o normal na Terra, as tempestades geomagnéticas podem também perturbar satélites em órbita, causar interferências generalizadas de comunicação e outros danos em infra-estruturas electrónicas.
No vídeo, o efeito granulado que aparece em algumas das imagens deve-se ao impacto da radiação altamente energética (protões) nas câmaras dos observatórios espaciais (SOHO e STEREO).
Actualmente, o Sol está a meio do ciclo solar 24, e a sua actividade está a aumentar, como previsto, em direcção ao máximo solar, em 2013.
Fonte: NASA / SpaceWeather.com

Satélites detectam grande quantidade de água doce no Árctico que poderá arrefecer a Europa

No Oceano Árctico está a acumular-se água doce do degelo - (reprodução)

Usando satélites da Agência Espacial Europeia (ESA), cientistas do University College of London e do National Oceanography Centre descobriram que se está a formar uma enorme bolsa de água doce no Oceano Árctico, durante os últimos 15 anos. Se os ventos mudarem e esta água correr para o norte do Atântico, a Europa poderá arrefecer.
Os pesquisadores mediram a altura da superfície do mar entre 1995 e 2010, e verificaram que, a oeste do Árctico, ela subiu cerca de 15 centímetros desde 2002. O volume de água doce aumentou pelo menos 8.000 Km cúbicos, ou cerca de 10% de toda a água doce do Oceano Ártico.
De acordo com a pesquisa publicada no jornal científico Nature Geoscience, se o vento mudar de direcção, essa água doce poderá libertar-se para o resto do Oceano Árctico e até mesmo para o norte do Atlântico. Esta movimentação de água fresca poderá provocar o arrefecimento da Europa, pois irá diminuir uma corrente oceânica vinda da Corrente do Golfo, que mantém o clima da Europa relativamente moderado, comparado ao de países com latitudes semelhantes.
Fonte: ESA

domingo, 22 de janeiro de 2012

Porco-formigueiro nasce num zoológico


O zoológico de Antuérpia, na Holanda, tem mais uma cria, um pequeno oricteropo, porco-da-terra ou porco-formigueiro, baptizado Nuru, mas de nome científico Orycteropus afer.
O aardvark, como também é conhecido em vários países, é um mamífero nocturno que habita as planícies e savanas da África subsariana, onde desempenha uma função ecológica importante ao controlar as populações de formigas e térmitas de que se alimenta preferencialmente, ajudado pelas suas poderosas garras e língua comprida coberta de saliva pegajosa. Tem o sentido do olfacto bem desenvolvido e que ele usa para detectar as formigas. Os buracos que cava em busca de alimento são utilizados por diversas espécies como refúgio. Escava os próprios abrigos debaixo da terra para se proteger de predadores.
Veja esta e outras crias ternurentas em ZooBorns

sábado, 21 de janeiro de 2012

Primata considerado extinto, foi redescoberto no Bornéu

Langur-grisalho de Miller (Miller's Grizzled Langur), 'Presbytis hosei canicrus' (reprodução)

Durante uma expedição, em 2011, à floresta protegida Wehea, no Bornéu/Indonésia, uma equipa internacional de cientistas encontrou exemplares dos primatas mais raros e menos conhecidos, o Miller's Grizzled Langur (langur-grisalho de Miller), de nome científico 'Presbytis hosei canicrus'.
Esta espécie estava listada como uma dos 25 primatas mais ameaçados do mundo e era considerada por muitos já extinta ou à beira da extinção. A notícia vem publicada no 'American Journal of Primatology' e confirma a existência deste primata, embora os pesquisadores tenham observado apenas dois pequenos grupos de animais através de câmaras.
O macaco Presbytis hosei canicrus tinha sido visto na década de 1970, no Parque Nacional de Kutai, no Bornéu, a cerca de 80 Km do lugar onde foi encontrada a nova população. Mas o seu habitat foi devastado com os incêndios e desflorestação ilegal. Em 2010 estes primatas deixaram de ser vistos.
Para os cientistas, o futuro do langur-grisalho de Miller continua incerto. A floresta onde foi redescoberto é bastante extensa e é protegida apenas pela comunidade local, não pelo governo central. Além disso, está cercada por floresta que é explorada para madeira, plantações para obtenção de óleo de palma e mineração - provavelmente o mesmo tipo de ameaças que fez desaparecer os langures dos habitats onde eles viviam antes.


Fonte: El Mundo   /   LiceScience

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Museu de Londres expõe tecidos feitos com seda dourada de aranha

Aranha Nephila madagascariensis (fêmea) que produz seda dourada. O macho não produz seda. Estas aranhas são encontradas nos trópicos e são conhecidas pelas suas grandes teias douradas, que podem ver-se entre os fios de telefone e fios elétricos e, às vezes, são tão grandes que podem abranger uma estrada de pista única - Fonte: wikipédia

Simon Peers e Nicholas Godley, que vivem em Madagáscar, decidiram fabricar peças de roupa com seda de aranha.
Uma capa bordada e uma echarpe de quatro metros de comprimento, entre outras peças, inteiramente feitas com a seda dourada de mais de um milhão de aranhas da espécie Nephila madagascariensis, da ilha de Madagáscar, estão expostas no Museu Victoria and Albert, em Londres, de 25 de Janeiro a 5 de Junho (ver imagens).
A seda é produzida pelas fêmeas da espécie. Durante quatro anos, cerca de 80 homens e mulheres capturaram as aranhas e recolheram a seda brilhante de tom dourado das suas teias, devolvendo-as depois à natureza.
As peças em seda dourada de aranha já estiveram expostas no Museu Americano de História Natural, em 2009.


Mais informações sobre este tecido e as aranhas de seda dourada em Museu Americano de História Natural
Fonte: Folha.com

Três luas de outro mundo

Dione, Prometheus e Epimeteu (da esquerda para a direita), luas de Saturno - Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute

Voando junto a Dione, lua de Saturno, a sonda Cassini observou outras duas luas mais pequenas do planeta, Epimeteu e Prometeu, perto dos seus anéis.
A imagem foi obtida em luz visível, em 12 de Dezembro de 2011, quando Cassini se encontrava a 108.000 Km de Dione (1.123 km de diâmetro), em primeiro plano e à esquerda. Prometheus (86 Km de diâmetro), em forma de batata, aparece acima dos anéis mais perto do topo da imagem. Epimeteu (113 Km de diâmetro) está à direita.
Fonte: NASA

A Terra vai aquecer ainda mais nos próximos anos, segundo a NASA


As temperaturas globais têm aumentado significativamente desde 1880, quando os cientistas iniciaram o registo das temperaturas. Nesta animação de dados sobre as temperaturas de 1880-2011, o vermelho indica temperaturas mais altas que a média durante período base de 1951-1980, enquanto os azuis indicam temperaturas mais baixas do que a média do período base - Crédito: NASA Goddard Space Flight Center Scientific Visualization Studio)

De acordo com os cientistas da NASA, o ano de 2011 foi o nono mais quente desde 1880, quando se iniciou o registo sistemático das temperaturas. Além disso, nove dos dez anos mais quentes ocorreram no século 21.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Voando sobre a Terra, cometa Lovejoy encontra a Via Láctea


Voando sobre uma tempestade no continente africano, os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional captaram imagens impressionantes da Via Láctea e do cometa Lovejoy, o cometa que sobreviveu à sua passagem mais próxima do Sol, em 15-16 de Dezembro de 2011.
Música Original de Mark C. Petersen, Loch Ness Productions
Mais informações em Space.com

O Sol hoje: erupção solar e ejecção de massa coronal

Crédito: NASA/SDO

Imagem da erupção solar classe M3.2 de longa duração, que aconteceu nesta quinta-feira, 19 de Janeiro de 2012, obtida pelo Observatório Solar Dinâmico combinando vários comprimentos de onda.
A erupção solar foi acompanhada por uma ejecção de massa coronal (CME) dirigida ao nosso planeta. De acordo com os serviços da NASA, estima-se que atinja a atmosfera terrestre sábado, 21 de Janeiro, podendo provocar fortes tempestades geomagnéticas e bonitas auroras.
A CME também foi captada em vídeo pelo Observatório Solar e Heliosférico (SOHO) (câmara LASCO C2). As imagens repetem-se 3 vezes.


Fonte: NASA  /  SpaceWeather.com

Britânico descobre um candidato a exoplaneta ao participar num programa da BBC


O britânico Chris Holmes descobriu o que parece ser um novo planeta, ao analisar imagens de estrelas no site Planethunters.org (Caçadores de Planetas), uma colaboração entre a Universidade de Yale e o projeto científico, realizado por amadores, Zooniverse.
Chris Holmes tornou-se num caçador de planetas ao participar no programa Stargazing Live, da BBC, apresentado pelo cientista Brian Cox, e que encoraja os espectadores a localizarem possíveis exoplanetas, utilizando dados recolhidos pelo Telescópio Espacial Kepler, da Nasa, com informações relativas a possíveis novos planetas.
O novo candidato a planeta orbita a estrela chamada SPH10066540 e será cerca de quatro vezes maior que a Terra, aproximadamente do tamanho de Neptuno,  e condições de temperatura e ambiente semelhantes a Mercúrio.
De acordo com o cientista Chris Lintott, da Universidade de Oxford e um dos organizadores do Planet Hunters, ainda é necessário confirmar de que se trata realmente de um planeta.
''Se for confirmado, esta será a nossa quinta descoberta desde o início do projeto e primeira feita por um britânico'', afirma.
Fonte: ÚltimoSegundo

Nebulosa Helix - um fogo de artifício celeste

Imagem da Nebulosa planetária Helix (NGC 7293), captada em infravermelho pelo Telescópio VISTA, do ESO - Crédito: ESO/VISTA/J. Emerson. Acknowledgment: Cambridge Astronomical Survey Unit

Bonita imagem da Nebulosa Helix, obtida com o telescópio VISTA do ESO, instalado no Observatório do Paranal, no Chile. Foi captada em infravermelho e revela filamentos de gás frio nebular, num fundo rico em estrelas e galáxias.
A Nebulosa Helix é uma das mais próximas e interessantes nebulosas planetárias, situada na constelação do Aquário, a cerca de 700 anos-luz.

Um fungo já matou milhões de morcegos nos Estados Unidos

Morcego da espécie 'Myotis lucifugus' com o "sindroma de nariz branco". É um dos morcegos mais comuns nos Estados Unidos, Canadá e México e uma das espécies mais afectadas. A situação é tão grave que poderá desaparecer em 20 anos do noroeste dos USA - Fonte imagem: wikipédia

Um fungo branco, de nome científico 'Geomyces destructans', está a dizimar as populações de morcegos nos Estados Unidos da América do Norte, e a um ritmo cada vez maior. Desde 2006, quando foram detectados os primeiros casos, as autoridades estimam que já morreram entre 5 e 7 milhões destes animais.
A doença é conhecida por "sindroma de nariz branco" ('White Nose Syndrome' ou WNS, na sigla em inglês), pois o fungo branco cresce no nariz, na membrana alar e orelhas dos morcegos enquanto hibernam. A doença faz com que acordem frequentemente, não os deixando descansar durante o inverno e acabam por morrer de frio e fome, já que nesta época não se alimentam e utilizam as reservas de gordura. Nalgumas grutas morreram cerca de 99% dos animais.
Uma das espécies mais afectadas é o pequeno morcego 'Myotis lucifugus', um dos mais comuns nos Estados Unidos, Canadá e México. A situação é grave para esta espécie, que poderá desaparecer em 20 anos do noroeste dos USA.
Os morcegos têm um papel importante no ecossistema, pois alimentando-se de insectos ajudam a controlar as pragas na lavoura e florestas e evitam a proliferação de mosquitos que podem transmitir doenças aos seres humanos. Assim, o declínio da sua população pode trazer consequências preocupantes para o homem no futuro, pelo aumento do número de insectos na natureza.
Fonte: El Mundo.es

Italianos tentam evitar danos ambientais resultantes do navio 'Costa Concordia

O navio de cruzeiro 'Costa Concordia' naufragado, em 13 de Janeiro de 2012, junto à ilha de Giglio, na Itália, observado por satélites - Crédito: Digital Globe

Continuam as buscas para encontrar as 20 pessoas que ainda estão desaparecidas como consequência do naufrágio, na passada sexta-feira, do navio de cruzeiro 'Costa Concordia', muito perto da ilha de Giglio, na Itália.
No entanto, simultâneamente cresce a preocupação e o receio que as 2.380 toneladas de combustível que ainda se encontram no interior do barco, possam libertar-se e atingir tanto a ilha de Giglio, como a costa da Toscana, provocando um desastre ecológico.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Efeito de lente gravitacional

Ilustração sobre o efeito de lente gravitacional - Crédito: NASA, ESA, and Johan Richard (Caltech, USA)

A figura ilustra um espectacular fenómeno cósmico, conhecido por 'lente gravitacional', que acontece, neste caso, quando um objecto celeste massivo e uma galáxia mais afastada se encontram na nossa linha de mira.
A esfera azul representa a Terra e a esfera amarela, no centro, um corpo espacial massivo (pode ser uma galáxia, enxame de galáxias, ou outro grande corpo celeste) que se encontra bem alinhado com uma galáxia espiral mais distante.
A Teoria da Relatividade Geral de Einstein prevê que o corpo massivo, mais próximo da Terra, distorce o espaço-tempo, que está representado pela grelha amarela. Os raios de luz emitidos pela galáxia distante curvam-se seguindo esta grelha que os redirecciona para a Terra, onde os observadores, em vez de ver a galáxia espiral como é, vêem a galáxia distorcida, como arcos de luz. É como ter uma "lente" na frente da galáxia.

Anéis de Einstein

LRG 3-757, "Ferradura Cósmica", uma galáxia luminosa vermelha com um 'anel de Einstein' quase perfeito - Crédito: ESA/Hubble & NASA

Esta espectacular imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble, uma "Ferradura Cósmica", é um exemplo do que em Astronomia se conhece por 'Anéis de Einstein'.
No centro, a galáxia luminosa vermelha, LRG 3-757 (LRG sigla em inglês para Luminous Red Galaxy), actua como uma lente gravitacional que amplia e distorce a luz de outra galáxia azul, muito mais distante, e que se encontra exactamente atrás da primeira. O alinhamento quase perfeito entre as duas galáxias faz com que a luz da mais afastada forme um anel quase completo azul (semelhante a uma ferradura) à volta da mais próxima. É um dos anéis mais perfeitos e maiores que se conhece.

Os gigantes saurópodes tinham grande sentido de equilíbrio


Uma equipa internacional e investigadores, liderada por cientistas do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), reconstruiu, em três dimensões, o crânio do saurópode 'Spinophorosaurus nigeriensis' ('lagarto com espinhas').
Esta investigação, publicada na revista 'PLoS ONE', permitiu concluir que estes dinossáurios do Jurássico tinham um grande sentido de equilíbrio, pois tinham um ouvido interno muito desenvolvido, o que lhes trazia uma grande coordenação olhos e cabeça.
O 'Spinophosaurus', era um herbívoro quadrúpedo de pescoço comprido, que podia alcançar 15 metros de comprimento. A cauda tinha umas saliências ósseas, semelhantes a espinhas, o que deu origem ao seu nome científico.
Os fósseis utilizados neste estudo foram descobertos no centro da Nigéria, no deserto do Sahara, em 2006, ao Sul de Agades. Pertencem ao Jurássico médio, há 165 milhões de anos. Foi o primeiro dinossáurio deste tipo encontrados nesta região.
Fonte: El Mundo.es

Portugueses estão na meia-final do YouTube Space Lab

Os dois vencedores mundiais verão a sua experiência realizada na Estação Espacial Internacional - Crédito: NASA  /  YouTube Space Lab)

Três portugueses, Guilherme Aresta, Daniel Carvalho e Miguel Ferreira chegaram nesta terça-feira à semi-final da competição YouTube Space Lab, junto com mais 59 projectos de todo o mundo.
Os vídeos dos 60 finalistas estão publicados no canal da competição, e ficam submetidos à avaliação online. Até 24 de Janeiro, quem quiser pode votar todos os dias no seu vídeo favorito. As votações dão 25% da avaliação a cada vídeo, os outros 75% serão dados por um júri constituído por personalidades de renome como Stephen Hawking.
Os dois vencedores mundiais verão a sua experiência realizada na Estação Espacial Internacional, e poderão escolher entre ter um treino de cosmonauta, durante uma semana na Rússia, ou a oportunidade de assistir ao lançamento do foguetão com a sua experiência, no Japão.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Fósseis recolhidos por Darwin foram redescobertos, passados 165 anos, num velho móvel britânico

Cientistas britânicos descobriram fósseis que o famoso naturalista britânico Charles Darwin e os colegas recolheram nas suas expedições, mas que estiveram perdidos por mais de 165 anos.
Os fósseis foram encontrados, por acaso, pelo paleontólogo Howard Falcon-Lang, num velho móvel do Instituto Geológico Britânico (BGS, sigla em inglês), perto de Keyworth (Reino Unido).
Estes fósseis já foram fotografados e estão agora disponíveis ao público numa exposição online.
Falcon-Lang, que trabalha para o departamento de Ciências da Terra no Instituto Royal Holloway da Universidade de Londres, descobriu uma colecção de 314 slides de espécies recolhidas por Darwin e outros membros da equipa como John Hooker - um botânico amigo de Darwin - e John Henslow, mentor de Darwin em Cambridge.
Muitas das amostras redescobertas por Falcon-Lang foram recolhidas por Darwin, durante a sua famosa expedição a bordo do HMS Beagle, em 1834. Foi nesta viagem que Darwin começou a desenvolver a sua teoria da evolução das espécies.
Os slides apresentam centenas de amostras fossilizadas de plantas e outras espécies, onde uma das mais surpreendentes é a de um fungo de 400 milhões de anos que pode atingir o tamanho de uma árvore.
Fonte: Publico.pt / Colecção de slides de J D Hooker

Uma nova visão da Nebulosa da Águia

Nebulosa da Águia vista, em infravermelho distante, pelo Observatório Espacial Herschel da ESA e em Raios X pelo Telescópio XMM-Newton, também da ESA - Crédito: far-infrared: ESA/Herschel/PACS/SPIRE/Hill, Motte, HOBYS Key Programme Consortium; X-ray: ESA/XMM-Newton/EPIC/XMM-Newton-SOC/Boulanger

Fantástica nova vista da Nebulosa da Águia (também conhecida por Messier 16 ou M16) obtida pela combinação das imagens, em infravermelho distante, do Observatório Espacial Herschel da ESA e Raios X do Telescópio XMM-Newton, também da ESA, que destaca o aglomerado de estrelas jovens quentes, NGC6611, responsável por esculpir e iluminar o gás frio e poeira do ambiente que o rodeia, o material essencial para a formação de estrelas, apenas a alguns graus acima do zero absoluto. Desta interacção resulta uma gigantesca cavidade oca e pilares, cada um dos quais com vários anos-luz de comprimento.
No entanto, esta bela região pode já não existir assim. Os astrónomos suspeitam que uma das estrelas mais massivas e quentes no aglomerado NGC6611 pode ter explodido numa supernova, há 6000 anos atrás, emitindo uma onda de choque que destruiu os pilares. Mas, por causa da distância da Nebulosa da Águia, só veremos o evento daqui a várias centenas de anos.

Museu da Ciência, de Londres, faz imagens em 3D do rosto de visitantes


Os visitantes do Museu da Ciência em Londres têm a oportunidade de fazer a imagem do próprio rosto em 3D, que depois podem manipular.
Nove câmeras registam, em simultâneo, o rosto dos visitantes e um software modifica as imagens para reproduzir em 3D.
O objectivo deste projecto é montar um grande banco de dados com as imagens captadas. Um maior número de reproduções em 3D irá ajudar a melhorar a compreensão sobre o rosto humano e toda a sua variedade, o que pode trazer, por exemplo, tratamentos mais eficazes para crianças ou outros pacientes que precisam de cirurgia de reconstrução facial.
Fonte: ÚltimoSegundo
Link relacionado:
O impacto da biomodelação na medicina reconstrutiva

Investigadores portugueses estudam doença que mata as abelhas

A abelha-europeia (Apis mellifera) é uma abelha social, de origem europeia - Fonte: wikipédia

Investigadores portugueses estão a estudar a incidência da Nosema ceranae em Portugal, uma doença que se suspeita poder estar a causar o colapso das colónias de abelhas, em vários países.
O projecto é promovido pela Federação Nacional dos Apicultores de Portugal e está a ser desenvolvido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Universidade de Évora (UÉvora) e o Laboratório Nacional de Investigação Veterinária (LNIV).

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Casal de pandas-gigantes chega a França


O vídeo mostra a chegada de um casal de pandas gigantes, de três anos de idade, ao aeroporto de Charles de Gaulle, em França, a bordo de um Boeing especialmente fretado para o efeito.
O macho Yuan Zi ("gordo" em chinês) e a fêmea Huan Huan ("alegre") foram cedidos pela China ao zoológico de Beauval, para um programa de reprodução.
Os pandas tiveram uma recepção de verdadeiras celebridades. É a primeira vez, em dez anos, que há pandas vivendo na França. Desde os anos 50 que os chineses enviam estes animais para o exterior num gesto de boa vontade política, que ficou conhecido por "diplomacia panda".
Fonte: ÚltimoSegundo

Mais de 50 lobos-marinhos-da-nova-zelândia foram encontrados mortos na Austrália

Lobo-marinho-da-nova-zelândia, Arctocephalus fosteri - Fonte: wikipédia

O Departamento do Meio Ambiente e Recursos Naturais da Austrália informou que foram encontrados mortos mais de 50 Lobos-marinhos-da-nova-zelândia, numa praia na península de Eyre, no sul do país. Estão a ser investigadas as causas desta mortandade.
O lobo-marinho-da-nova-zelândia, Arctocephalus fosteri, tem o seu habitat no litoral sul australiano e na ilha do sul da Nova Zelândia.
Durante o século XIX, após a descoberta da Austrália, a população deste mamífero ficou bastante reduzida pela caça indiscriminada, ficando a espécie quase à beira da extinção. Actualmente é uma espécie protegida.
Fonte: ÚltimoSegundo

domingo, 15 de janeiro de 2012

Salvos 750 cães na Tailândia, antes de se transformarem em comida


Nesta quinta-feira, 12 de Janeiro de 2012, autoridades tailandesas resgataram mais de 750 cães que seriam vendidos para restaurantes do Vietname, pois aqui a carne de cão é bastante apreciada.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Sonda russa Phobos-Grunt deverá cair este domingo

Sonda interplanetária russa, Phobos-Grunt, que deve cair domingo (15) (reprodução)

Segundo o último comunicado da Agência Espacial Russa, Roskosmos, a sonda Phobos-Grunt deverá cair este domingo, 15 de Janeiro, no Oceano Pacífico, junto à costa do Chile, provavelmente, no início da noite. Antes, a agência já tinha anunciado a sua queda no Oceano Atlântico e, depois, no Oceano Índico.
O que se sabe, com certeza, é que a Phobos-Grunt vai cair para a Terra brevemente, em qualquer lugar entre 51,4 ​​graus de latitude norte e 51,4 graus de latitude sul - uma área do planeta que vai de Londres, no norte, até às Ilhas Falkland (Malvinas), no sul. Os dados de hoje indicam que a sonda está numa órbita de altura máxima 174,2 Km e mínima de 149,7 Km.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Vídeo: A Natureza e a beleza da polinização

Um vídeo já visto por milhões, mas que vale a pena ver sempre, pela maravilhosa Natureza que nos mostra como somos todos dependentes uns dos outros.

A Terra vista do Espaço: proliferação de fitoplâncton em forma de oito(8)

Proliferação de fitoplâncton, em forma de oito, no Oceano Atlântico Sul - Crédito: ESA

Imagem do satélite Envisat, adquirida em 2 de Dezembro de 2011, mostrando uma proliferação de redemoinhos de fitoplâncton, em forma de oito(8), no Oceano Atlântico Sul, a cerca de 600 km a leste das Ilhas Malvinas.
Nesta altura no hemisfério sul, o oceano enriquece-se em minerais com a mistura das águas superficiais e as águas mais profundas. O fitoplâncton depende desses minerais, desenvolvendo-se desta maneira, normalmente na primavera e no verão.
Estes organismos microscópicos são a base da cadeia alimentar marinha, e desempenham um grande papel na remoção do dióxido de carbono da atmosfera e da produção de oxigénio nos oceanos. Ajudando a regular o ciclo do carbono, o fitoplâncton é importante para o sistema climático global. Pode apresentar-se com diferentes cores, como o azul e verde da imagem, indicando diferentes tipos e quantidades de fitoplâncton.
Os satélites de observação terrestrre monitorizam estas algas, quando proliferam, tentando identificar as espécies e a sua toxicidade através do pigmento de clorofila que apresentam (a sua cor).
Atendendo a que o fitoplâncton é sensível às mudanças ambientais, é importante a sua monitorização relativamente às alterações climáticas ou até para identificar as proliferações potencialmente prejudiciais.
Fonte: ESA

Nova espécie de mosca australiana é nomeada em homenagem a Beyoncé

Mosca dourada australiana, de nome científico Scaptia (Plinthina) beyonceae, em homenagem à cantora Beyoncé - Crédito: Bryan Lessard, CSIRO

Uma mosca rara australiana recebeu o seu nome científico em homenmagem à cantora de pop Beyoncé, pela semelhança do tom dourado do insecto com a roupa usada pela cantora no videoclipe "Bootylicious" - ainda com o grupo Destiny's Child.
Segundo Bryan Lessard, entomologista da Organização para a Pesquisa Industrial e Científica da Austrália (CSIRO) e responsável pela descrição oficial da nova mosca, Scaptia (Plinthina) beyonceae, a sua espectacular cor dourada torna-a "a diva das moscas de todos os tempos". Os pêlos dourados do abdómen da mosca levaram o cientista a baptizar a mosca desta forma e ao mesmo tempo mostrar o lado divertido da taxonomia, que é a nomeação das espécies.
A rara espécie de mosca de cavalo Scaptia (Plinthina) beyonceae, foi recolhida em em 1981, ano em que Beyoncé nasceu, no nordeste de Atherton Tablelands de Queensland, juntamente com outras duas espécimes desconhecidas.
"Embora muitas vezes consideradas uma praga, muitas espécies de mosca de cavalo são extremamente importantes polinizadores de muitas plantas", disse o cientista.
Videoclipe da música Bootylicious que inspirou a classificação taxonómica da nova mosca.


Mais informações em ÚltimoSegundo  / Comunicado de CSIRO

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Vídeo: Animais ameaçados do mundo

A biodiversidade da Terra está a desaparecer a um ritmo alarmante. Este vídeo do fotógrafo de animais Joel Sartore, da National Geographic, mostra algumas das espécies que poderemos perder.
O trabalho de Joel Sartore pode ser apreciado no seu site http://www.joelsartore.com/


E, agora, um vídeo mais divertido sobre o que acontece numa sessão de trabalho do fotógrafo Joel Sartore, para fotografar alguns dos animais menos vulgares da vida selvagem do mundo.

Para salvar baleias, o melhor é colocar-lhes um preço e pô-las à venda, dizem cientistas

"Baleias não têm preço" (imagem wikipédia)

Perante o aumento da caça à baleia no mundo e a constante luta entre conservacionistas e baleeiros, os investigadores Christopher Costello e Steven Gaines, da Escola Bren de Ciência e Gestão Ambiental, da Universidade da Califórnia, e a bióloga conservacionista Leah Gerber, da Universidade do Arizona, propuseram um sistema de comércio de quotas de caça para tentar reduzir as capturas de baleias.
No artigo publicado no periódico científico Nature, os autores escrevem: “Propomos um caminho alternativo para este impasse: cotas que podem ser compradas e vendidas, criando um mercado que seja económico, ecológico e socialmente viável para os baleeiros e conservacionistas”. É uma proposta que tem gerado polémica, nomeadamente a nível das organizações conservacionistas.

A nossa galáxia, Via Láctea, é branca como a neve, dizem os astrónomos

A nossa galáxia, Via Láctea, vista do deserto do Atacama, no Chile. À sua direita estão as galáxias Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães, mais afastada - Crédito: G. Hüdepohl/ESO

Os astrónomos consideram que uma das características mais importantes de uma galáxia é a sua cor, e há galáxias de várias cores. Por exemplo, as cores azuis indicam que existem milhões de estrelas a formarem-se neste instante. As vermelhas, já são galáxias envelhecidas, sem estrelas a nascer.
E a nossa galáxia, Via Láctea?
“A melhor descrição que posso dar [da cor da Via Láctea] é se olharmos para a neve acabada de cair na Primavera, que tem grãos finos, cerca de uma hora depois do amanhecer ou uma hora antes do anoitecer, iria ver-se o mesmo espectro de luz que um astrónomo alienígena de outra galáxia veria, se olhasse para a Via Láctea”, explicou Jeffrey Newman, na apresentação feita durante o 219ª encontro da Sociedade Americana de Astronomia, citado pela BBC News.
Em termos astronómicos, isto significa que a Via Láctea, já com uma cor parecida com o leite, ainda produz estrelas mas está “a terminar esse processo”, explicou o cientista. “Daqui a uns milhares de milhões de anos irá ser um local aborrecido, cheio de estrelas de meia-idade a usar o seu combustível e a morrer, mas sem novas estrelas a serem formadas.”
Mais informações em Publico.pt / BBC News

NASA descobre dois novos sistemas planetários de dupla estrela

Ilustração do sistema planetário Kepler-35, onde um planeta do tamanho de Saturno orbita um par de pequenas e frias estrelas durante 131 dias - Crédito: NASA/Lynette Cook / extrasolar.spaceart.org

Astrónomos anunciaram a descoberta de dois novos sistemas planetários de dupla estrela, Kepler-34 e Kepler-35.
A descoberta, feita a partir de dados da missão Kepler, foi apresentada na reunião 219 da Sociedade Americana Astronómica, em Austin, no Texas, em 8-12 de Janeiro de 2012. Os resultados do novo estudo estão publicados na revista Nature de 11 de Janeiro de 2012.

O menor vertebrado conhecido é uma minúscula rã da Nova Guiné

Rã minúscula da Nova Guiné, o menor vertebrado do mundo conhecido, sobre uma moeda - Crédito: Plos One

Uma rã minúscula, com um tamanho médio de 7,7 milímetros, é o vertebrado mais pequeno de sempre, e foi descoberta na ilha da Nova Guiné. A rã, de nome científico Paedophryne amauensis, vive nas folhas caídas no chão da floresta.
A descoberta vem descrita na revista Public Library of Science One, publicada nesta quinta-feira.

Na Via Láctea, planetas em torno de estrelas são a regra e não a excepção

Ilustração mostrando como os planetas são comuns em torno das estrelas na Via Láctea. Os planetas, as suas órbitas e estrelas hospedeiras estão todos muito ampliados, em comparação com as distâncias reais. Uma pesquisa de seis anos, usando a técnica de microlente, concluiu que os planetas ao redor de estrelas são a regra e não a excepção. O número médio de planetas por estrela é maior do que um - Crédito: ESO/M. Kornmesser

Utilizando a técnica de microlente gravitacional, uma equipa internacional, incluindo três astrónomos do Observatório Europeu do Sul (ESO), procurou determinar quão comuns são os planetas na Via Láctea.
Após uma busca observando milhões de estrelas, durante seis anos, a equipa concluiu que os planetas em torno de estrelas são a regra e não a excepção. Os resultados são publicados na revista Nature, em 12 de Janeiro de 2012.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Hubble ajuda a descobrir a fonte de uma supernova na Grande Nuvem de Magalhães

Imagem do remanescente de supernova tipo Ia 0509-67,5, feita através da combinação de dados de dois observatórios da Nasa. O resultado mostra os tons suaves verde e azul do material aquecido ( a partir dos dados de raios-X), cercado pela concha rosa brilhante (dados ópticos), que mostra o gás ambiente sofrendo o impacto da onda de choque em expansão da supernova - Crédito: NASA, ESA, and B. Schaefer and A. Pagnotta (Louisiana State University, Baton Rouge); Image Credit: NASA, ESA, CXC, SAO, the Hubble Heritage Team (STScI/AURA), J. Hughes (Rutgers University)

Usando o Telescópio Espacial Hubble, os astrónomos resolveram um mistério de longa data sobre o tipo de estrela, ou o chamado progenitor, que originou uma supernova observada na galáxia Grande Nuvem de Magalhães.
Com base em observações anteriores de telescópios terrestres, os astrónomos já sabiam que um tipo de supernova tipo Ia tinha criado um remanescente chamado SNR 0.509-67,5, que fica a 170.000 anos-luz nessa galáxia vizinha, mas desconheciam o sistema estelar que a originou.

Missão Kepler encontra os três planetas mais pequenos conhecidos

Ilustração do pequeno sistema estelar KOI-961, descoberto pela missão Kepler fora do nosso sistema solar. A estrela é uma anã vermelha, mais fria do que o nosso Sol e com luz mais vermelha do que amarela. Está localizada a cerca de 130 anos-luz de distância, na constelação de Cygnus. O menor dos três planetas, KOI-961,03, aproximadamente do mesmo tamanho de Marte, fica mais distante da estrela, e é mostrado em primeiro plano. O planeta mais próximo da parte superior da imagem é KOI-961,01, o maior dos três, e o mais próximo da estrela é KOI-961,02 - Crédito: NASA/JPL-Caltech

Com base em dados da missão Kepler da NASA, astrónomos descobriram os três planetas mais pequenos já detectados, orbitando uma estrela para além do nosso Sol.
Os planetas orbitam uma única estrela, chamada KOI-961, e têm 0,78, 0,73 e 0,57 vezes o raio da Terra. O menor tem o tamanho aproximado de Marte.
Supõe-se que os planetas são rochosos tal como a Terra, mas orbitam muito próximo da sua estrela, num período inferior a dois dias, o que os torna demasiado quentes para estarem na zona habitável, que é a região onde pode existir água líquida.

Telescópio Espacial Fermi observa os raios gama do Universo

Imagem global do céu em raios gama, com energias superiores a 1000 milhões de elétron-volts (GeV 1), obtida a partir de observações do Telescópio Fermi durante três anos. Cores mais brilhantes indicam fontes de raios gama também mais brilhantes. Todo o céu apresenta um brilho difuso, sendo mais brilhante ao longo do plano da nossa galáxia (meio). Discretas fontes de raios gama incluem pulsares e remanescentes de supernovas na nossa galáxia, assim como galáxias distantes alimentadas por buracos negros supermassivos - Crédito: NASA/DOE/Fermi LAT Collaboration

O Telescópio Espacial de Grande Átrea Fermi (LAT - Large Area Telescope) varre o céu procurando detectar raios gama, a radiação de maior energia do Universo. O telescópio consegue encontrar raios gama com energias que variam de 20 milhões para mais de 300 biliões de electrões-volt (GeV).
Em altas energias, os raios gama são raros. Acima de 10 GeV, Fermi detecta apenas um raio gama a cada quatro meses.