Proliferação de fitoplâncton, em forma de oito, no Oceano Atlântico Sul - Crédito: ESA
Imagem do satélite Envisat, adquirida em 2 de Dezembro de 2011, mostrando uma proliferação de redemoinhos de fitoplâncton, em forma de oito(8), no Oceano Atlântico Sul, a cerca de 600 km a leste das Ilhas Malvinas.
Nesta altura no hemisfério sul, o oceano enriquece-se em minerais com a mistura das águas superficiais e as águas mais profundas. O fitoplâncton depende desses minerais, desenvolvendo-se desta maneira, normalmente na primavera e no verão.
Estes organismos microscópicos são a base da cadeia alimentar marinha, e desempenham um grande papel na remoção do dióxido de carbono da atmosfera e da produção de oxigénio nos oceanos. Ajudando a regular o ciclo do carbono, o fitoplâncton é importante para o sistema climático global. Pode apresentar-se com diferentes cores, como o azul e verde da imagem, indicando diferentes tipos e quantidades de fitoplâncton.
Os satélites de observação terrestrre monitorizam estas algas, quando proliferam, tentando identificar as espécies e a sua toxicidade através do pigmento de clorofila que apresentam (a sua cor).
Atendendo a que o fitoplâncton é sensível às mudanças ambientais, é importante a sua monitorização relativamente às alterações climáticas ou até para identificar as proliferações potencialmente prejudiciais.
Fonte: ESA
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