No vídeo, a tempestade solar é vista em vários comprimentos de onda e através de observatórios solares espaciais diferentes.
Na noite de 22-23 de Janeiro de 2012, uma grande mancha solar activa (1402) produziu uma erupção de classe M8.7, quase tão poderosa como uma erupção de classe X, acompanhada de uma ejecção de massa coronal (CME) dirigida à Terra e uma explosão de movimentação rápida de partículas altamente energéticas que causou a maior tempestade de radiação desde Setembro de 2005, de acordo com o Space Weather Prediction Center, da NOAA.
Modelos do Goddard Space Weather Center da NASA prevêem que a CME se move a 2.000 Km por segundo, podendo atingir a magnetosfera da Terra - o invólucro magnético que envolve a Terra - em 24 ou 25 de Janeiro, originando auroras, possivelmente em latitudes mais baixas que o normal.
Além de originar auroras mais fortes que o normal na Terra, as tempestades geomagnéticas podem também perturbar satélites em órbita, causar interferências generalizadas de comunicação e outros danos em infra-estruturas electrónicas.
No vídeo, o efeito granulado que aparece em algumas das imagens deve-se ao impacto da radiação altamente energética (protões) nas câmaras dos observatórios espaciais (SOHO e STEREO).
Actualmente, o Sol está a meio do ciclo solar 24, e a sua actividade está a aumentar, como previsto, em direcção ao máximo solar, em 2013.
Fonte: NASA / SpaceWeather.com
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