Elefante-asiático, 'Elephas maximus', com habitat na Sumatra, Índia e Sri Lanka - Fonte: wikipédia
A organização de defesa do ambiente, Fundo Mundial para a Natureza (WWF), denuncia que o elefante-de-Sumatra, subespécie do elefante-asiático, poderá extinguir-se nos próximos 30 anos, se não forem tomadas medidas urgentes de conservação.
A União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) alterou o estatuto de conservação do elefante-de-Sumatra 'Elephas maximus sumatranus' de "em perigo" para "criticamente em perigo", na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas, a última classificação antes de "extinto".
No seu comunicado, a WWF refere que actualmente existem na Indonésia entre 2.400 e 2.800 exemplares de elefante-de-Sumatra em estado selvagem, cerca de metade do que existia em 1985, devido à destruição de perto de 80% do seu habitat nas últimas décadas.
Segundo a UICN, "embora o elefante-de-Sumatra esteja protegido por lei na Indonésia, 85% do seu habitat está fora das áreas protegidas, e pode ser transformado em terrenos agrícolas".
Algumas das populações mais importantes deste elefante asiático fora da Índia e do Sri Lanka encontram-se na ilha Sumatra.
Para Ajay Desai, especialista nestes elefantes, "é muito importante que o Governo da Indonésia, as organizações conservacionistas e as empresas agroflorestais reconheçam a situação crítica dos elefantes e outros animais selvagens de Sumatra (o orangotango, o rinoceronte e o tigre-de-Sumatra) e tomem medidas eficazes para a sua conservação".
"A Indonésia deve actuar antes que seja demasiado tarde para proteger os últimos bosques naturais de Sumatra, especialmente o habitat dos elefantes", disse Ajay Sesai.
Fonte: El Mundo.es / WWF / Público.pt
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