quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O núcleo rosa e brumoso da Nebulosa Ómega

Núcleo rosa e brumoso da Nebulosa Ómega, observado a partir do solo - Crédito: ESO

Nova imagem da Nebulosa Ómega, uma das mais nítidas obtidas a partir do solo, com o Very Large Telescope do ESO (VLT). Nela podemos observar as regiões centrais  cor de rosa e brumosas  de uma das mais jovens e mais activas maternidades estelares na Via Láctea, onde nascem estrelas de grande massa, mostrando detalhadamente as nuvens de gás, poeira e estrelas recém-nascidas.
O gás colorido e a poeira escura da Nebulosa Ómega constituem a matéria prima na criação da próxima geração de estrelas. Aqui, as estrelas mais jovens - brilhando em tons branco-azulados - iluminam todo o conjunto. As zonas de poeira da nebulosa, semelhantes a brumas, contrastam visivelmente com o gás brilhante. As cores vermelhas dominantes têm origem no hidrogénio, que brilha sob a influência da intensa radiação ultravioleta emitida pelas estrelas quentes jovens.
A Nebulosa Ómega situa-se a cerca de 6500 anos-luz de distância, na direcção da constelação de Sagitário. É conhecida por muitos outros nomes, dependendo de quem a observou, quando e do que julgou ter visto. Entre esses nomes inclui-se: Nebulosa Cisne, Nebulosa Cabeça de Cavalo e ainda Nebulosa Lagosta. Também foi catalogada como Messier 17 (M17) e NGC 6618.
Fonte: ESO

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