A nossa galáxia, Via Láctea, vista do deserto do Atacama, no Chile. À sua direita estão as galáxias Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães, mais afastada - Crédito: G. Hüdepohl/ESO
Os astrónomos consideram que uma das características mais importantes de uma galáxia é a sua cor, e há galáxias de várias cores. Por exemplo, as cores azuis indicam que existem milhões de estrelas a formarem-se neste instante. As vermelhas, já são galáxias envelhecidas, sem estrelas a nascer.
E a nossa galáxia, Via Láctea?
“A melhor descrição que posso dar [da cor da Via Láctea] é se olharmos para a neve acabada de cair na Primavera, que tem grãos finos, cerca de uma hora depois do amanhecer ou uma hora antes do anoitecer, iria ver-se o mesmo espectro de luz que um astrónomo alienígena de outra galáxia veria, se olhasse para a Via Láctea”, explicou Jeffrey Newman, na apresentação feita durante o 219ª encontro da Sociedade Americana de Astronomia, citado pela BBC News.
Em termos astronómicos, isto significa que a Via Láctea, já com uma cor parecida com o leite, ainda produz estrelas mas está “a terminar esse processo”, explicou o cientista. “Daqui a uns milhares de milhões de anos irá ser um local aborrecido, cheio de estrelas de meia-idade a usar o seu combustível e a morrer, mas sem novas estrelas a serem formadas.”
Mais informações em Publico.pt / BBC News
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