O navio de cruzeiro 'Costa Concordia' naufragado, em 13 de Janeiro de 2012, junto à ilha de Giglio, na Itália, observado por satélites - Crédito: Digital Globe
Continuam as buscas para encontrar as 20 pessoas que ainda estão desaparecidas como consequência do naufrágio, na passada sexta-feira, do navio de cruzeiro 'Costa Concordia', muito perto da ilha de Giglio, na Itália.
No entanto, simultâneamente cresce a preocupação e o receio que as 2.380 toneladas de combustível que ainda se encontram no interior do barco, possam libertar-se e atingir tanto a ilha de Giglio, como a costa da Toscana, provocando um desastre ecológico.
Até agora, ainda não foi detectada qualquer fuga e equipas especializadas já estão a tentar montar uma operação de transbordo do combustível. Foram colocadas barreiras flutuantes para tentar conter eventuais fugas de combustível junto do navio e da ilha de Giglio, enquanto decorrem os trabalhos que poderão ser demorados. O navio está com uma inclinação praticamente horizontal, apoiado em rochas e numa posição instável, junto a uma perigosa falha de mais de 70 metros de profundidade, que obriga a interrupções na actividade dos mergulhadores, por razões de segurança.
A ilha de Giglio faz parte de um parque natural marinho considerado um dos mais importantes ecossistemas do Mediterrâneo, com importância para baleias e golfinhos. Se houver um derrame, os efeitos irão actuar, sobretudo, através da cadeia alimentar.
Giglio é, além disso, uma das sete ilhas que compõem o Parque Nacional do Arquipélago Toscano, que abriga vários animais e plantas únicas daquela região. Na costa continental, um pouco mais a norte, fica ainda o Parque Regional de Maremma.
De acordo com as notícias divulgadas pelos meios de comunicação, o acidente com o 'Costa Concordia' teve origem em "erro humano", do próprio comandante do navio, que transportava mais de 4.200 pessoas, entre tripulantes e passageiros, resultando 11 mortos confirmados e 20 desaparecidos.
Fonte: Publico.pt
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