Nesta imagem do Telescópio VISTA, que faz parte do projecto de rastreio em infravermelho, à direita pode ver-se o aglomerado estelas globular UKS 1 mais brilhante e, à esquerda, uma nova descoberta mais ténue, o aglomerado globular CL001, que surge como um agrupamento de estrelas fracas a cerca de 25% da largura da imagem a partir da borda esquerda, e cerca de 60% do caminho de baixo para cima - Crédito: ESO/D. Minniti/VVV Team
O telescópio de rastreio VISTA do ESO encontrou mais dois novos enxames globulares na Via Láctea, fazendo um total de 160 conhecidos na nossa galáxia. A descoberta foi feita no âmbito do rastreio, em infravermelho, que está a ser levado a cabo na Via Láctea, onde se descobriu também o primeiro enxame estelar que se encontra muito para além do centro da galáxia e cuja luz, para chegar até nós, teve que viajar através do gás e poeira que envolve essa região.
Na imagem do VISTA, que faz parte do projecto de rastreio em infravermelho, à direita pode ver-se o aglomerado estelas globular UKS 1 mais brilhante e, à esquerda, uma nova descoberta mais ténue, o aglomerado globular CL001, que surge como um agrupamento de estrelas fracas a cerca de 25% da largura da imagem a partir da borda esquerda, e cerca de 60% do caminho de baixo para cima.
CL001 é o primeiro das descobertas globulares do VISTA. A mesma equipa descobriu um segundo objecto, CL002, um pequeno e ténue grupo de estrelas que pode ser também um enxame globular, o mais próximo do centro da Via Láctea conhecido até agora.
Para além de enxames globulares, o VISTA também está a encontrar muitos enxames abertos ou galácticos, que contêm geralmente estrelas mais jovens e em menos quantidade do que os enxames globulares e são muito mais comuns. Outro enxame recentemente anunciado foi CL003, que parece ser um enxame aberto que se encontra na direcção do centro da Via Láctea, mas muito mais longe, ou seja cerca de 15 000 anos-luz para lá do centro. Este é o primeiro enxame deste tipo a ser descoberto do lado de lá da Via Láctea e que só foi possível observar no infravermelho do VISTA, o maior telescópio de rastreio do mundo, que está preparado para procurar novos enxames que se encontrem escondidos por trás da poeira nas regiões centrais da Via Láctea.
Até há cerca de alguns anos atrás o aglomerado UKS 1 (visto à direita na imagem), que eclipsava totalmente em brilho estes dois novos objectos encontrados, era o enxame globular mais ténue conhecido na Via Láctea. Existe a possibilidade de CL001 estar gravitacionalmente ligado ao UKS 1 - tornando estes dois grupos estelares no primeiro par binário de enxames globulares na Via Láctea.
O vídeo mostra uma aproximação ao enxame globular CL001 da Via Láctea:
Fonte: ESO
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