A Pitão-real, Python regius, tal como outras serpentes da família, prefere os habitats tropicais - Fonte: wikipédia
Um grupo de cientistas encontrou, na Alemanha, os restos fósseis de uma serpente pitão com cerca de 15 milhões de anos. As vértebras de um animal com 3,5 metros de comprimento foram descobertas na localidade bávara de Griesbeckerzell, perto da cidade alemã de Augsburgo, no sul do país.
A descoberta, anunciada pela Universidade de Tubinga, revela que durante um breve período de tempo este tipo de serpentes também habitou a europa central. De acordo com a paleontóloga Madelaine Böhme, da Universidade de Tubinga, nessa altura as temperaturas da região deveriam rondar os 19ºC em média, para que a pitão pudésse habitar aí. Actualmente, a temperatura média anual em Augsburgo é cerca de 8ºC.
A pitão, que pertence a uma família de serpentes constritoras, prefere o calor e habita principalmente regiões tropicais de Ásia e África. O fóssil encontrado viveu no Mioceno, um período mais quente e relativamente curto, numa altura em que as temperaturas na Alemanha eram subtropicais.
A diminuição das temperaturas há 14 milhões de anos, para um clima mais seco e frio, contribuiu para a extinção das serpentes pitão na Europa, cujos fósseis nunca foram encontrados em tempos geológicos posteriores.
Fonte: El Mundo.es
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