Alexei Krasnov, chefe do programa de cosmonautas da Agência Espacial Russa, Roscosmos, apresentou a proposta durante um fórum internacional em Moscovo e disse que a plataforma poderia ser utilizada no futuro como centro de montagem dos aparelhos para voos interplanetários.
Estação Espacial Internacional fotografada por um membro da tripulação do vaivém espacial Endeavour, na missão STS-134, depois da separação das duas naves espaciais, em 29 de Maio de 2011 - Crédito: wikipédia
A iniciativa russa recebeu imediatamente o apoio do director de operações da Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA), Mark Polanski, e dos representantes da Agência Espacial Europeia (ESA). Para Polanski, a estação terá um papel crucial como trampolim para os voos à Lua, Marte e outros lugares remotos do espaço.
Inicialmente estava previsto que a ISS fosse desactivada em 2015, mas a Rússia e outros 15 países que participam no projecto decidiram, em 2010, que o laboratório espacial permaneceria em órbita até 2020, pelo menos, até porque ainda não estava totalmente construída. Rússia, Estados Unidos, Japão, Canadá e 12 países-membros da União Europeia (UE) participam no projecto ISS. China, a terceira maior potência espacial do mundo não faz parte do grupo e está a desenvolver a sua própria estação espacial.
Os primeiros astronautas entraram na ISS, em 2 de Novembro de 2000, o que faz que a estação já tenha batido o recorde da estação russa Mir, que permaneceu no espaço nove anos e 257 dias com presença humana.
Fonte: El Mundo.es
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