Imagem em cor falsa da área geográfica abrangida pelo buraco de ozono sobre a Antárctida, em 12 de Setembro de 2011, quando atingiu a sua extensão máxima. As cores roxo e azul indicam os lugares onde há menos ozono, e os amarelos e vermelhos mostram onde há mais ozono. Os dados são baseados em observações do satélite Aura da NASA - Crédito: NASA Ozone Watch
Cientistas da NASA e da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) confirmaram que o buraco de ozono da Antárctida, em 2011, está entre os 10 piores em amplitude e profundidade de perda de ozono nos registos dos últimos 26 anos.
A perda de ozono da Antárctida, que se verifica todas as primaveras no hemisfério sul, este ano atingiu a amplitude máxima em 12 de Setembro, estendendo-se por 26.030 quilómetros quadrados, o nono maior buraco de ozono já registado. Acima do Pólo Sul, o buraco atingiu o seu ponto mais profundo da temporada, isto é, foi menor a concentração de ozono na estratosfera sul, em 9 de Outubro, quando os níveis desceram para 95 unidades Dobson.
Imagem em cor falsa da área geográfica abrangida pelo buraco de ozono sobre a Antárctida, em 9 de Outubro de 2011, quando a concentração de ozono foi menor sobre o Pólo Sul. As cores roxo e azul indicam os lugares onde há menos ozono, e os amarelos e vermelhos mostram onde há mais ozono. Os dados são baseados em observações do satélite Aura da NASA - Crédito: NASA Ozone Watch
Para os cientistas, buraco de ozono significa uma diminuição da concentração de ozono abaixo dos níveis históricos de 220 unidades Dobson. As temperaturas mais baixas da estratosfera este ano originaram um buraco maior, embora dentro das previsões feitas, dado que ainda persistem na estratosfera muitos químicos destruidores do ozono.
A camada de ozono da Terra protege a vida absorvendo a luz ultravioleta do Sol, que danifica o DNA em plantas e animais (incluindo humanos) e provoca cancro de pele. Todos os anos, as agências governamentais na Nova Zelândia e Austrália alertam regularmente os seus cidadãos para a protecção contra o Sol, sempre que se desenvolve o buraco de ozono a cada ano. Embora a diminuição do ozono possa ser menos grave noutras regiões do globo, deve haver sempre o cuidado de evitar grandes exposições ao Sol, para evitar os efeitos maléficos dos seus raios ultavioletas.
Mais informações sobre o ozono e a evolução do buraco de ozono na página da NASA sobre o ozono.
Fonte: NASA / Earth Observatory
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