O tubarão-azul, Prionace glauca, corre o risco de extinguir-se pela sua captura descontrolada. Pensa-se que a grande maioria das barbatanas colhidas pertence a esta espécie - Fonte: wikipédia
Muitas espécies de tubarão correm perigo de sobrevivência, porque milhões de exemplares são mortos por causa das suas barbatanas que são colhidas de forma insustentável.
Entre 15 e 30 de Outubro decorrerá uma campanha mundial de recolhha de assinaturas a favor da conservação dos tubarões. O Sea Life Porto, no Porto, em Portugal, vai aderir à iniciativa, procurando conseguir 10 mil assinaturas durante a "Semana do tubarão". Esta iniciativa está inserida na ‘Semana Europeia do Tubarão’, organizada pela Shark Alliance e o Shark Trust.
As petições recolhidas durante a campanha servirão para pressionar os Ministérios da Pesca da União Europeia, no sentido de elaborar leis mais duras relativamente ao "finning" e proibir a remoção das barbatanas de tubarão no mar.
O "finning” é uma prática de pesca cruel e destrutiva (fin significa barbatana, em inglês), em que o tubarão é capturado e cortam as barbatanas imediatamente, atirando o resto do animal ao mar, muitas vezes ainda vivo, acabando por morrer em grande sofrimento.
As barbatanas são consideradas uma iguaria, principalmente no leste asiático, onde uma sopa de barbatanas de tubarão pode valer 100 dólares, o que torna esta pesca um grande negócio para os pescadores. Com o amento da população na Ásia, a tendência é aumentar cada vez mais.
Alguns países já proibiram o "finning", como os Estados Unidos. Mas, a proibição é difícil de implementar porque os tubarões migram regularmente, é sempre possível segui-los. As populações de algumas espécies estão em claro declínio, muito perto da extinção como, por exemplo, o tubarão-azul que é um dos mais sacrificados. Segundo algumas autoridades, cerca de 90% das barbatanas colhidas pertencem a esta espécie.
Fonte: Via Público.pt e Sea Life Porto
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