As penas de pinguins-gentoo, pinguins-de-barbicha e pinguins-Adélia têm vestígios de metais pesados, de acordo com a investigação da Universidade de Múrcia. A Antárctida também já está poluída - Fonte imagem: wikipédia
De um modo geral, considera-se a Antárctida uma das regiões do planeta menos sujeita às consequências da intervenção humana. No entanto, um recente estudo da Universidade de Múrcia, publicado na revista “Environmental Pollution”, mostrou que as penas de três espécies de pinguins têm vestígios de vários metais pesados.
Investigadores espanhóis analisaram as penas de 207 pinguins-de-Adélia (Pygoscelis adeliae), pinguins-de-barbicha (Pygoscelis antarcticus) e pinguins-gentoo (Pygoscelis papua), em oito locais diferentes da Península Antárctica, encontrando-se concentrações de metais pesados como o chumbo, cádmio, níquel, cobre, zinco, arsénio e alumínio.
A Ilha King George e a Ilha Deception apresentaram níveis mais elevados dos metais, talvez devido a uma maior presença humana nos locais, quer pelo turismo quer por actividades científicas, para além da ameaça mais global provocada pelos poluentes vindos de outras partes do mundo.
Os investigadores alertam para a contaminação encontrada na Antárctida que é semelhante à encontrada noutras regiões do planeta, consideradas mais poluídas.
Fonte: Público.pt
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