segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ALMA abre os olhos: galáxias Antena observadas pelo ALMA e Hubble

Galáxias Antena vistas pelo ALMA e Hubble - Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/Telescopio Espacial Hubble de NASA/ESA

Imagem das galáxias Antena que resulta da combinação de observações realizadas pelo radiotelescópio ALMA, durante um período de provas, e observações em comprimentos de onda de luz visível feitas com o telescópio espacial Hubble, da NASA e ESA.
Esta imagem de prova foi criada usando apenas 12 das antenas do ALMA. Agora o observatório já tem 16 (do total de 66) antenas instaladas e começam as suas observações científicas. À medida que forem incorporadas mais antenas, aumentará exponencialmente a precisão, eficiência e qualidade das suas observações.
Estas galáxias, também conhecidas por NGC 4038 e NGC 4039, formam um duo de galáxias espiral em colisão e formas distorcidas, localizadas a cerca de 70 milhões de anos-luz, na constelação de Corvus (O Corvo).
Na imagem, as observações em luz visível (representadas em azul) permitem detectar estrelas recém-formadas nas galáxias. Mas o observatório ALMA revela objectos impossíveis de ver nessa luz, como são as densas nuvens de gás frio onde se formam as estrelas. As observações do AlMA (representadas a vermelho, rosa e amarelo) foram obtidas em comprimentos de onda milimétricos e submilimétricos próprias para detectar, por exemplo, a presença de moléculas de monóxido de carbono em nuvens de hidrogénio - invisíveis noutros comprimentos de onda - onde se formam estrelas.
ALMA conseguiu descobrir concentrações massivas de gás no interior das duas galáxias, mas também na zona de colisão delas, onde a quantidade de gás supera biliões de vezes a massa do nosso Sol, constituindo uma boa reserva de material para as futuras gerações de estrelas.
Mais informações no site do ALMA
Fonte: Radiotelescópio ALMA

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