Ilustração do satélite de pesquisa da alta atmosfera, UARS. Desactivado desde 2005, dirige-se para a Terra onde devem cair alguns dos seus componentes. Segundo informação da NASA, pela sua órbita em 8 de Setembro de 2011, quaisquer componentes do satélite que consigam sobreviver à travessia da atmosfera, deverão cair numa área geográfica entre 57 graus de latitude norte e 57 graus de latitude sul, podendo espalhar-se ao longo de 500 milhas - Crédito: NASA
O satélite Upper Atmosphere Research Satellite, da NASA ou UARS pode cair em qualquer lugar, quase seis anos depois de terminar a sua missão científica. Embora a nave espacial, de 5,9 toneladas (10 metros de comprimento e 4,5 metros de largura), possa desintegrar-se em parte ao entrar na atmosfera, nem tudo qeimará e muito metal vai atingir a superfície terrestre, segundo a NASA, cerca de 544 Kg. Embora preocupada, a NASA considera que o risco de alguém ser atingido é pequeno. Nem há registos de danos materiais significativos resultantes da reentrada de um satélite.
Este satélite, sem combustível desde 2005 (assim não pode ser controlado), foi lançado em 1991 para estudar as alterações climáticas, medindo a concentração certas substâncias na atmosfera.
A NASA continua a observar o satélite e seguindo o seu trajecto. Ainda não é possível saber a data exacta da sua reentrada nem a área geográfica que pode ser afectada. No entanto, emite informãções regulares sobre a situação e que serão mais frequentes na altura da reentrada. As actualizações virão do Centro de Operações Espaciais do Comando Estratégico dos EUA, na Base Aérea de Vandenberg, na Califórnia, encarregado da detecção, identificação e rastreamento de todos os objetos feitos pelo homem em órbita da Terra, incluindo o lixo espacial.
A data real de reentrada é difícil de prever porque depende do fluxo solar e orientação da sonda, à medida que vai decaindo na órbita. Quanto mais próxima a nave estiver da Terra mais confiáveis serão as previsões.
No seu comunicado sobre a reentrada do UARS, a NASA recomenda para não tocar em qualquer detrito que possa pertencer ao satélite.
Fonte: NASA
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