Fóssil do crânio de 'Australopithecus sediba' - Fonte: wikipédia
Os cientistas analisaram vários aspectos da sua morfologia (cérebro, pélvis, mãos e pés) através dos restos fósseis de dois jovens encontrados numa caverna de Malapa, perto de Joanesburgo (África do Sul), com cerca de 1,977 milhões de anos. Os 'Australopithecus sediba' são descritos em cinco artigos publicados na revista Science e onde se defende que este hominídeo pode ser a base do género 'Homo' (que inclui a espécie humana Homo sapiens) na árvore da vida.
A idade dos fósseis situa esta espécie antes dos primeiros registos fósseis do género 'Homo'. Até agora, os fósseis mais antigos do género que conduz ao ser humano moderno datam de há 1,9 milhões de anos e correspodem ao 'Homo habilis' e 'Homo rudolfensis', que antecederam o antepassado humano sem dúvida, o 'Homo erectus'.
Segundo os autores do estudo, a idade mais antiga dos fósseis de 'Australopithecus sediba' indica que esta espécie é mais antiga que os 'Homo', é uma linhagem diferente donde podia ter evoluído o 'Homo erectus'. Além disso, as diferentes investigações sobre o cérebro, a pélvis, as mãos e os pés da espécie mostram que este antepassado tinha características primitivas mas, também, traços humanos mais modernos. Por tudo isto, os investigadores consideram que 'Australopithecus sediba' é o melhor candidato para antepassado do género 'Homo'.
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