A sonda Observatório Solar Heliosférico (SOHO), da ESA/NASA, captou esta série de imagens de uma ejeção de massa coronal (CME), na manhã de 11 abril de 2013, entre as 7.48 UT e as 8:36 UT. Pode ver-se Marte no lado esquerdo - Crédito: ESA e NASA / SOHO / GSFC
A erupção solar M6.5, na quinta-feira (11 de Abril de 2013), foi associada a uma ejecção de massa coronal (CME) dirigida à Terra, que pode enviar biliões de partículas solares para o espaço e atingir o nosso planeta, em 1-3 dias depois.
As CMEs podem afectar os sistemas electrónicos nos satélites e, também, em terra. Modelos teóricos da NASA mostram que esta CME deixou o Sol a mais de 600 quilómetros por segundo.
As ejecções de massa coronal dirigidas à Terra podem provocar tempestades geomagnéticas, que ocorrem quando contactam com a parte exterior da magnetosfera que envolve o planeta, durante um período de tempo prolongado.
O clima (ou tempo) espacial actual também está a ser influenciado por um evento de partículas solares de fraca energia (SEP) perto da Terra. Estas situações acontecem quando protões muito rápidos e partículas carregadas do Sol viajam em direcção à Terra, por vezes na sequência de uma explosão solar. Estes acontecimentos são também referidos como tempestades de radiação solar.
Qualquer radiação nociva destas é bloqueada pela magnetosfera e atmosfera terrestres, e não pode alcançar os seres humanos na Terra. No entanto, as tempestades de radiação solar podem perturbar as regiões atravessadas pelas comunicações de alta frequência de rádio.
Fonte: NASA
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