quarta-feira, 17 de abril de 2013

Chuva de meteoros Líridas


A Terra está a entrar no rasto dos detritos do cometa C/1861 G1 ou Thatcher, causando a chuva de meteoros anual Líridas, entre 16 e 25 de Abril. O radiante da chuva está localizado na constelação da Lira, isto é, os meteoros parecem originar-se na constelação de Lira.
Normalmente é uma chuva de estrelas leve, entre 10 e 20 meteoros por hora, embora por vezes possa aumentar o número, quando o planeta atravessa filamentos de poeira na cauda do cometa. Espera-se que o máximo ocorra em 21-22 de Abril.
Esta é considerada uma das maiores chuvas do ano, juntamente com as Perseidas, Leónidas e Quadrantídeas e, como nestes casos, pode ser observada sem telescópios.
Os meteoros desta chuva costumam ser brilhantes e com velocidades moderadas, entrando na atmosfera da Terra a cerca de 49 quilómetros por segundo. Além disso, tornam-se visíveis logo no primeiro contacto com a atmosfera a 100 quilómetros de altitude, desaparecendo quando alcaçam os 50 quilómetros, dependendo do tamanho e massa das partículas poderá aproximar-se mais ou menos do solo antes de desintegrar-se.
Este ano, as Líridas têm o inconveniente da luz da Lua, perto da Lua Cheia, poder dificultar a observação. Por isso, será melhor tentar ver os meteoros nestes primeiros dias em que a Lua está em Quarto Crescente, e sempre numa área isenta de poluição luminosa.
Não é necessário olhar sempre para a constelação de Lira, pois os meteoros aparecem por todo o céu, sobretudo depois da meia-noite, quando a constelação está visível a leste.

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