domingo, 21 de abril de 2013
Chuva de meteotos Líridas tem o seu máximo esta noite.
A chuva de meteoros Líridas tem o seu máximo esta noite, 21-22 de Abril. Esperam-se entre 10 e 20 meteoros, embora o número possa variar e a lua perturbar a sua observação.
As líridas ocorrem todos os anos, em meados de Abril, quando a Terra atravessa o rasto de detritos do cometa Thatcher (C/1861 G1), que orbita o Sol uma vez a cada 415 anos. As poeiras do cometa, que não são maiores que grãos de areia, chocam com a atmosfera terrestre e desintegram-se na forma de raios de luz.
De um modo geral, os meteoros Líridas têm um brilho médio, embora possam surgir alguns bastante brilhantes. Ocasionalmente, a chuva pode intensificar-se. Na maioria dos anos, não há mais do que 5 a 20 meteoros por hora, durante o pico da chuva de estrelas. Mas às vezes, quando a Terra passa através de uma zona mais densa de detritos do cometa, aumenta o número de meteoros.
Os meteoros parecem irradiar da constelação de Lira (daí o seu nome), que se pode encontrar a oriente, no céu noctuno, facilmente localizada através da sua estrela principal, Vega. Esta é uma estrela brilhante azul-branco, cerca de três vezes maior do que o nosso Sol e a 25 anos-luz de distância.
As estrelas Vega (Lira), Deneb (Cisne) e Altair (Águia) são as primeiras a aparecer nas noites de verão. Formam o conhecido "triângulo de verão".
Para observar os meteoros é conveniente escolher uma área sem poluição luminosa e esperar, pacientemente, que eles apareçam. Não é preciso olhar directamente para Lira (ou Vega), pois os meteoros podem aparecer em qualquer parte do céu a leste.
Muito importante: antes de poder ver algum raio luminoso no céu nocturno, tem de esperar alguns minutos ( 30 é o ideal) para que os olhos se adaptem à escuridão, caso contrário...
Para além das Líridas, esta semana ainda se pode ver um eclipse parcial da Lua, quando ela atravessar parte da sombra da Terra. O eclipse será visível, na sua totalidade, principalmente em algumas partes do leste da Europa ou da África, Ásia central e oeste da Austrália. Para mais informações, consultar o site do eclipse da NASA.
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