Imagem de uma ejecção de massa coronal (CME) captada pelo Observatório Solar Heliosférico (SOHO), em 20 de Abril de 2013. A CME desloca-se na direcção de Mercúrio. O grande ponto brilhante à esquerda é Vénus - Crédito: ESA e NASA / SOHO
Neste sábado (20 de Abril), o Sol produziu mais uma ejecção de massa coronl (CME), um fenómeno solar que pode enviar biliões de toneladas de partículas solares para o espaço e que podem afectar os sistemas electrónicos nos satélites ou em terra, se a CME for dirigida ao nosso planeta.
De acordo com os especialistas da NASA, esta CME não se move na direcção da Terra, mas deve passar pelo satélite STEREO-A, a orbitar o Sol, e pela sonda MESSENGER que orbita Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol. Quando se justifica, os operadores das missões podem colocar as sondas interplanetárias em modo de segurança para proteger os instrumentos electrónicos a bordo do material solar. Isso acontece, sobretudo, quando há emissão de partículas de radiação associadas às CMEs, o que não aconteceu com esta CME.
Se a ejecção de massa coronal atinge Mercúrio, que tem um campo magnético relativamente fraco, pode arrancar material da superfície do planeta, criando uma atmosfera temporária e adicionando material à cauda do planeta, semelhante à de um cometa.
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