sábado, 11 de fevereiro de 2012

O redemoinho e o plâncton

Ampliação do redemoinho sinalizado pela "explosão" de fitoplâncton  no Atlântico Sul, captado pelo satélite Terra, em 26 de Dezembro de 2011 - Crédito: NASA/Earth Observatory/Jesse Allen

O satélite Terra, da NASA, captou esta imagem, em cor natural, de um profundo redemoinho (eddy) no Oceano Atlântico, cerca de 800 Km a sul da África do Sul, em 26 de Dezembro de 2011.
A imagem ampliada mostra a estrutura de vórtice do redemoinho, marcada em azul claro pela proliferação de plâncton, com cerca de 150 Km de largura.
Estes redemoinhos são enormes massas de água girando em espiral, no sentido horário ou anti-hirário, e que se podem estender por centenas de quilómetros. Muitas vezes formam-se em sistemas das maiores correntes oceânicas e podem durar meses.
O redemoinho da imagem, com sentido contrário aos ponteiros do relógio, provavelmente surgiu da Corrente das Agulhas, uma corrente do limite ocidental do Oceano Índico Sul, e que se desloca ao longo da costa do sudeste de África e em torno da extremidade sul da África do Sul. Os redemoinhos nesta corrente estão entre os maiores do mundo, transportando água morna e salgada do Oceano Índico para o Atlântico sul.

Redemoinho oceânico sinalizado pela "explosão" de fitoplâncton no Atlântico Sul, captado pelo satélite Terra, em 26 de Dezembro de 2011, a cerca de 800 Km a sul da África de Sul - Crédito: NASA/Earth Observatory/Jesse Allen

Alguns tipos de redemoinhos podem provocar "explosões" de fitoplâncton, como aconteceu neste caso. Ao agitar as águas do oceano, os redemoinhos conseguem transportar os nutrientes mais profundos para águas superficiais, favorecendo o desenvolvimento intenso de plantas microscópicas (fitoplâncton) em oceano aberto, com águas relativamente mais estéreis que as águas costeiras. Fonte: NASA/Earth Observatory

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