Em 2 de março de 2011, o satélite Terra da NASA obteve esta imagem da região, que mostra que os icebergs se reuniram na extremidade do lago.
O glaciar Tasman tem vindo a recuar nos últimos anos. O sismo de Fevereiro apenas ajudou a partir o gelo que acabaria por cair, mais tarde ou mais cedo - Crédito: Earth Observatory /Jesse Allen
Na imagem em falsa cor, a cobertura vegetal está a vermelho. O revestimento sujo do glaciar e a rocha exposta a sul são de cor castanho escuro. O topo das montanhas a oeste está coberto por neve branca, o rio e o lago, rodeado por material rochoso fino, são acinzentados.
O glaciar Tasman é o mais largo e mais longo do país. Tem vindo a recuar nos últimos anos, e o desprendimento de gelo do seu pé, ou terminal, é um mecanismo de recuo. O sismo de Fevereiro apenas lhe forneceu um impulso de energia final para partir o gelo que, de qualquer modo, acabaria por cair.
Face terminal do glaciar Tasman, no lago Tasmânia. O glaciar está revestido por detritos - Fonte: wikipédia
De acordo com o Instituto Nacional de Water and Atmospheric Research (NIWA) da Nova Zelândia, no final de 2007 o glaciar de Tasman tinha recuado cinco quilómetros desde 1976. Amontoados de pedras-morenas assinalam a extensão anterior do glaciar e orlam o lago que se formou no seu terminal.
Os glaciares dos Alpes Sul, daNova Zelândia Alpes, perderam 11% do seu volume entre 1976 e 2007. Desde então, os glaciares perderam gelo ou mantiveram-se estáveis, dependendo da quantidade de precipitação caída durante o ano.
De acordo com o NIWA, 90% do gelo perdido nos 12 maiores glaciares (incluindo Tasman) pode ser atribuída à formação de icebergs a partir do terminal ou à fusão do gelo na sua superfície que torna o glaciar cada vez mais fino.
Fonte: Earth Observatory
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