Em rochas expostas, em Marte, foram identificados minerais com carbonatos, identificados com o espectrómetro da MRO - Crédito: NASA / JPL-Caltech / Univ. do Arizona
Imagem observada pela câmara de alta resolução HiRISE da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, mostrando minerais de carbonatos, identificados a partir de observações de espectrómetro. Também se podem ver fracturas e possíveis camadas nas rochas de tons claros contendo os carbonatos.
A imagem abrange uma área de cerca de 460 metros de largura, no interior de uma cratera, sem nome, de cerca de 35 km de diâmetro e que está localizada na borda da cratera de Huygens, que tem 467 km de diâmetro (assinalada com a seta branca).
Zona de rochas expostas e que estavam soterradas a cerca de 5 Km de profundidade, em Marte. Abrange uma área de cerca de 560 Km, dominada pela cratera de Huygens. O impacto que escavou Huygens arrancou material do interior e algum depositou-se nas bordas da cratera. A pequena cratera de 35 Km de diâmetro (assinalada com seta branca), localizada na borda de Huygens, apresenta rochas expostas contendo minerais com carbonatos. - Crédito: NASA/JPL-Caltech/Arizona State Univ.
As escavações provocadas pelos pelos impactos, que formaram primeiro Huygens e depois a cratera menor, exposeram material nesta imagem que tinha sido enterrado a cerca de 5 km (valor estimado) de profundidade. Segundo alguns pesquisadores, os carbonatos podem fazer parte de uma extensa camada soterrada que aprisionou muito do carbono que existia inicialmente na espessa atmosfera marciana de dióxido de carbono.
Actualmente, Marte tem uma atmosfera fina quase toda constituída por dióxido de carbono, mas as evidências que a água líquida existiu na superfície sugerem que a atmosfera era muito mais espessa há biliões de anos. A identificação de carbonatos de ferro ou cálcio, no local desta imagem, e também de minerais de argila, indicam um ambiente húmido anteriormente. Na presença de água e outras condições, o dióxido de carbono da atmosfera pode ser capturado e transformado em minerais de carbonatos.
Fonte: NASA
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