As calotas polares da Groenlândia e da Antártida estão a perder massa a um ritmo acelerado - Crédito: Eric Rignot, do JPL da NASA
Um novo estudo, realizado a partir de observações de satélite e financiado pela NASA, considera que os gelos da Gronelândia e da Antárctida estão a perder massa a um ritmo acelerado. Os resultados do estudo, durante os últimos 20 anos, o maior sobre as alterações das massas de gelo polares até ao momento, sugerem que as calotas polares estão a perder massa três vezes mais rápido do que os glaciares e capas geladas das montanhas terrestres, tornando-se o principal factor para o aumento global do nível do mar, muito mais cedo do que previsto nos modelos actuais.
A investigação, publicada na edição de Março da “Geophysical Research Letters”, comparou quase 18 anos, entre 1992 e 2009, de medições mensais por satélite com dados regionais do clima para estudar as alterações na massa dos gelos e as tendências na evolução do degelo.
De acordo com o estudo, os pesquisadores concluem que, se as actuais taxas anuais de degelo continuarem nas próximas quatro décadas, a perda acumulada pode elevar o nível do mar em 15 centímetros até 2050. Mas, o aumento total do nível do mar pode chegar aos 32 centímetros, se acrescentarmos um aumento de 8 cm, devido ao degelo dos glaciares de montanha e mais 9 cm na subida do nível do mar, como consequência da expansão térmica dos oceanos.
Fonte: NASA
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