Christchurch, a segunda maior cidade da Nova Zelândia, foi abalada ontem por um sismo de magnitude 6,3 na escala de Richter. De acordo com as notícias, há pelo menos 65 mortos, não se descartando a possibilidade do número aumentar.
O mayor de Christchurch, Bob Parker, disse ao jornal “New Zealand Herald” que mais de cem pessoas continuam debaixo dos destroços em seis locais da cidade mas admite que mais vítimas possam estar presas nas suas casas.
Segundo informações do Instituto de Geofísica dos Estados Unidos, o sismo foi sentido às 12h51 locais (23h51 em Portugal) e o epicentro situou-se a cinco quilómetros de Christchurch, e apenas a quatro quilómetros de profundidade. Foram já sentidas várias réplicas (a mais forte de 5,6 na escala de Richter).
Há registos de estragos significativos em alguns edifícios da cidade. O sismo levou ainda ao corte de estradas e a quebras de energia e de telecomunicações em diversas áreas.
O sismo fez desprender um bloco de gelo de 30 milhões de toneladas do glaciar Tasman, o maior do país. O bloco de gelo caiu no lago terminal do glaciar, a 200 quilómetros de Christchurch, formando pequenos icebergs e provocando ondas de 3,5 metros de altura que varreram o lago durante cerca de meia hora.
Este glaciar, na ilha Sul, desce as encostas da montanha Cook e é o maior da Nova Zelândia, com uma extensão de 29 quilómetros e 2,5 quilómetros de largura.
A Nova Zelândia, situada entre as placas tectónicas do Pacífico e Indo-australiana, regista em média mais de 14 mil sismos por ano; apenas cerca de 20 ultrapassam a magnitude 5.
Fonte: Mais informações e imagens em Público.pt
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