Estação orbital MIR, em Junho de 1998, vista pelo vaivém espacial Discovery, durante o seu regresso da missão STS-91. Fonte: wikipédia
MIR foi a primeira da terceira geração de estações espaciais, construídas entre 1986-1996, com um design modular e o maior satélite artificial a orbitar a Terra até ser desactivada em 2001, um record agora ultrapassado pela Estação Espacial Internacional (ISS). MIR serviu como um laboratório de pesquisa em microgravidade no qual as equipas realizaram experiências em biologia, biologia humana, física, meteorologia, astronomia e sistemas da nave espacial, a fim de desenvolver as tecnologias necessárias para a ocupação permanente do espaço.
Vaivém Atlantis acoplado à MIR, na sua missão STS-71, a primeira missão espacial americana a acoplar na MIR, depois do projecto ASTP (primeiro vôo espacial conjunto EUA/União Soviética) - Fonte: wikipédia
Originalmente, a estação fez parte do programa espacial tripulado da União Soviética, mas, após o colapso da URSS, foi operada pela nova Agência Espacial Federal Russa (RKA). Como resultado, a grande maioria da tripulação da estação era Soviética ou da Rússia, no entanto, através de colaborações internacionais, a partir de 1995, a MIR começou a receber tripulações de outros países.
Vaivém Atlantis na estação orbital MIR (missão STS-71) - Fonte: wikipédia
A estação era atendida pela nave Soyuz, a nave Progress e (durante o programa Shuttle-MIR) vaivéns espaciais dos EUA, e foi visitada por 104 astronautas e cosmonautas de 12 nações diferentes.
Em finais dos anos 90 do século XX, a MIR começou a ter problemas técnicos e o Governo da Rússia, alegando falta de meios financeiros, decidiu "afogá-la" no Oceano Pacífico, em Março de 2001. A MIR foi substituída pela actual Estação Espacial Internacional.
Fonte: DN Ciência / wikipédia
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