Como principais ameaças, já conhecidas, encontram-se o aumento da temperatura da água do mar, a acidificação dos oceanos causada pela poluição e dióxido de carbono, a navegação marítima, excesso de pesca e a urbanização das zonas costeiras.
O novo relatório conclui que cerca de 75% dos recifes de coral do mundo estão actualmente ameaçados por pressões locais e globais. As pressões locais representam a ameaça mais imediata, especialmente da sobre-pesca e da pesca destrutiva, sobretudo no Sudeste Asiático. Os corais da Austrália são os menos ameaçados do planeta. Apenas 27 por cento dos recifes do planeta estão em áreas protegidas marinhas.
A nível global, as alterações climáticas e as alterações da composição química dos oceanos são as principais ameaças sobre os recifes, que vão agravar ainda mais os impactos das actividades humanas.
As alterações climáticas estão a aumentar a temperatura dos oceanos, o que provoca o branqueamento dos corais. Segundo dados do NOAA, 2010 foi um dos anos mais quentes já registados, e foi, igualmente, um dos piores anos para o branqueamento de corais.
A destruição dos recifes significa uma perda enorme de biodiversidade, uma vez que neles vive um terço das espécies marinhas registadas até hoje - Fonte: wikipédia
De acordo com o relatório “Reefs at Risk Revisited”, se nada for feito para reverter a situação, mais de 90% dos recifes estarão ameaçados até 2030 e quase todos os recifes até 2050.
O relatório salienta a importância dos recifes de coral lembrando que 275 milhões de pessoas vivem nas suas proximidades. Os países mais dependentes destes ecossistemas estão no Pacífico e nas Caraíbas. Pelo menos 94 países e territórios beneficiam do turismo relacionado com os recifes, e em 23 deles, o turismo ligado aos corais contribui com mais de 15% do produto interno bruto (PIB).
A destruição dos recifes significa uma perda enorme de biodiversidade, uma vez que neles vive um terço das Fonte: Público.pt / Recifes em risco: Ameaças e Resposta
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