Crédito: NASA Earth Observatory
O mapa mostra os sismos que ocorreram perto de Christchurch, na Nova Zelândia, desde 3 de setembro de 2010. Nesse dia, um terramoto de magnitude 7,1 atingiu o oeste de Christchurch. Os círculos pretos representam os terramotos de 3 de setembro de 2010, até 21 de fevereiro de 2011. Os círculos vermelhos mostram as localizações do terramoto de magnitude 6,3 e réplicas em 22 de fevereiro e na manhã de 23 de fevereiro. círculos maiores representam os sismos mais fortes. Amarelo mostra áreas urbanas, incluindo a Christchurch.
O Geological Survey dos Estados Unidos (USGS) caracterizou o terramoto de magnitude 6,3, em 22 de fevereiro, como uma réplica do terramoto que atingiu o oeste, em Darfield, Nova Zelândia, em 3 setembro de 2010. Darfield fica a cerca de 50 km (30 milhas) a oeste-noroeste de Christchurch.
Embora nenhuma estrutura tectónica específica ligue os dois eventos, numerosas réplicas do sismo de setembro ocorreram ao longo de uma linha leste-oeste, aproximadamente, como indica a imagem. O USGS afirmou que os terramotos estavam associados com o limite de deformação das placas tectónicas da região. A Placa do Pacífico e a Placa da Austrália interagem sob a Ilha Sul da Nova Zelândia.
O terramoto de Darfield, em setembro de 2010, não causou vítimas, apesar de ter uma magnitude maior. Além de ser muito próximo de um grande centro populacional, o terramoto de magnitude 6,3 de Christchurch teve um epicentro a uma profundidade de apenas 5 km. O jornal New Zealand Herald relatou que, enquanto o terramoto Darfield aconteceu nas primeiras horas da manhã, em 22 de Fevereiro o terramoto aconteceu no "pior momento possível" do dia, na hora do almoço, quando as ruas da cidade estavam cheias de pessoas, como os trabalhadores e as crianças da escola. Além disso, alguns dos edifícios que desabaram podem ter ficado enfraquecidos pelo terramoto de Setembro de 2010.
Os efeitos do sismo foram sentidos a cerca de 200 Km de Christchurch, ao longo da costa oeste da Ilha Sul. Um bloco de gelo azul de 30 milhões de toneladas desprendeu-se do glaciar de Tasman, e deslizou para o Lago terminal de Tasman.
Fonte: Earth Observatory
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