Cometa Tempel 1 - Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell
Imagem do cometa Tempel 1, obtida pela missão StardustNext da NASA, em 8:39 pm PST (11:39 EST) em 14 de fevereiro de 2011. O cometa foi visitado pela missão Deep Impact da NASA em 2005
Mais informações sobre StardustNext em http://stardustnext.jpl.nasa.gov/ .
Mais imagens aqui.
Tempel 1 já completou uma órbita à volta do sol, e os cientistas estão ansiosos para ver que partes da superfície congelada foram alteradas pelo calor do sol. O seu objetivo é saber mais sobre a evolução dos cometas. Eles esperam obter uma melhor compreensão com as novas imagens de Stardust, comparando-as com as tiradas pelo Deep Impact, há cinco anos e meio.
Pensa-se que os cometas se formaram para alé dos planetas exteriores, o que faz deles restos congelados do sistema solar primordial. Alguns astrónomos acreditam que os cometas são a fonte da água da Terra e das moléculas orgânicas que se tornaram nos blocos de construção da vida. Ao mesmo tempo, eles representam uma ameaça. Os impactos sobre a Terra podem causar muita destruição. Conhecendo e estudando as propriedades dos cometas, pode ajudar os astrónomos a compreender a formação de planetas como a Terra e, eventualmente, indicar possíveis soluções para desviar objetos perigosos a partir do espaço.
Outra vantagem potencial da missão Stardust é a imagem de alta resolução da cratera que deve ter sido produzida pelo projétil do Deep Impact. Determinar a sua dimensão e profundidade irá revelar mais informações sobre a composição e estrutura interna do cometa. Deep Impact não conseguiu imagens da cratera por causa da enorme quantidade de material fino em pó que foi projectado no espaço, durante o impacto.
Fonte: Science
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