(Nordeste - depois da meia-noite)
Este novo ano de 2013 começa com uma chuva de meteoros pouco conhecida - as Quadrantids (Quadrântidas) - e que deve o seu nome a uma antiga constelação já extinta.
Os observadores mais resistentes podem ver os meteoros durante a madrugada, entre 2 e 4 de Janeiro, com o seu máximo em 3 de Janeiro, depois da meia-noite. As Quadrantids devem apresentar uma taxa máxima de cerca de 80 por hora, variando entre 60-200. No entanto, a luz da Lua, em quarto minguante, vai criar dificuldades, reduzindo o número de meteoros visíveis.
Ao contrário de outras chuvas de meteoros mais famosas, como Geminidas ou Perseidas, as Quadrantids duram apenas algumas horas. Dado que parecem vir de uma região (radiante) a norte da constelação Bootes (Pastor), só os observadores em latitudes a norte de 51º sul têm a oportunidade de ver esta chuva de estrelas, se as condições de tempo permitirem.
As Quadrantids têm origem num asteróide chamado 2003 EH1, que se supõe ser um pedaço de um cometa - C/1490 Y1 - que se partiu há vários séculos. Os meteoros são os pequenos detritos resultantes desta fragmentação, queimando a 50 milhas acima da superfície da Terra, depois de penetrarem na nossa atmosfera.
Antiga constelação Quadrans Muralis, entre Bootes e Draco. O seu nome está relacionado com o Quadrans (quadrante), instrumento astronómico para observar e desenhar estrelas - Crédito: wikipédia
O nome Quadrantids deriva da constelação Quadrans Muralis (quadrante mural), criada pelo astrónomo francês Jerome Lalande, em 1795. Localizada entre as constelações de Bootes e Draco (Dragão), Quadrans representa um instrumento astronómico primitivo, usado para observar e desenhar estrelas. Actualmente, a constelação não é reconhecida pelos astrónomos, mas durou o suficiente para dar o seu nome à chuva de meteoros, vista pela primeira vez em 1825.
Fonte: NASA
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