As grandes ameaças dos tigres-siberianos hoje em dia são o comércio de órgãos na medicina chinesa e a destruição de seu habitat. A Sibéria concentra grandes áreas de florestas e isso é um grande atractivo para as empresas madeireiras - Fonte: wikipédia
Situado na Ásia Central, o território do Cazaquistão já foi habitado pelo tigre-do-Cáspio, uma das nove subespécies de tigre, que se extinguiu no final de 1970, por caça ilegal e perda de habitat.
A reintrodução dos tigres está a ser organizada pelas autoridades do país, representantes da organização de conservação WWF e membros da WWF na Rússia, que estão a elaborar um programa global para reintroduzir o tigre na área ao redor do lago Balkhash, com cerca de 1 milhão de hectares de habitat adequado para tigres-siberianos.
Pesquisas genéticas recentes, através do seqüenciamento de DNA de exemplares de museu de tigres-do-Cáspio, revelaram que esta subespécie da Ásia Central é extremamente relacionada com os tigres-siberianos, Panthera tigris altaica, do Extremo Oriente.
Tigre-do-Cáspio (sêlo) - Fonte: wikipédia
O plano de realocação de tigre pretende estabelecer o seu território de novo perto do delta do rio Ili, no sudeste do Cazaquistão. Se o plano do Cazaquistão resultar, o tigre passará a existir em 14 países. Actualmente, a população mundial de tigres selvagens está à beira da extinção, e, de acordo com algumas estimativas, apenas 3.200 felinos continuam em 13 países na Ásia oriental e meridional.
Na primeira cimeira mundial sobre o tigre, na Rússia em 2010, os 13 países comprometeram-se a conservar e duplicar a população de tigres até 2022, o próximo ano do tigre de acordo com o calendário chinês.
Fonte: ourAmazingplanet
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