O sensor SeaWiFS mediu até que ponto a Terra é verde e pode sustentar a vida - Crédito: NASA/Earth Observatory/Jesse Allen/ Ocean Color Web team
A imagem mostra os dados do SeaWiFS como uma média global ao longo dos 13 anos de registo. Para os oceanos, as cores representam a concentração de clorofila e indicam onde o fitoplâncton floresceu, na maioria das vezes, desde 1998. Em terra, os dados são representados como um Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) - Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) - que mostra a densidade da vegetação verde. Um NDVI zero significa sem plantas verdes e um valor alto (0,8 ou 0,9) é uma zona espessa de folhas verdes.
O sensor SeaWiFS foi concebido para medir a cor do oceano e adaptado para fazer medições em terra. Esta medição capta a atividade biológica fundamental na superfície do oceano, o florescimento e morte do fitoplâncton, que forma o centro da teia alimentar oceânica. A sua abundância é um indicador directo da capacidade de suporte de vida dos mares, desempenhando um papel central na absorção de carbono nos oceanos, actuando como sumidouro de dióxido de carbono.
SeaWiFS também foi utilizado para monitorar, em tempo-real, as marés vermelhas e outras algas nocivas, que podem florescer em águas poluídas e que podem ser mortais para os peixes e ostras.
Em Dezembro de 2010, a nave espacial A-2 OrbView, que transportava o sensor SeaWiFS, parou de se comunicar com as estações em Terra. Na impossibilidade de uma ligação, a missão terminou oficialmente em Fevereiro de 2011.
Construído para funcionar durante cinco anos, o sensor SeaWiFS realizou a sua actividade durante 13 anos permitindo, pela primeira vez, acompanhar as conseqüências biológicas das mudanças verificadas na Terra, para ver como os nossos comportamentos e a variabilidade natural, afectam a capacidade da Terra de sustentar a vida.
Fonte: Earth Observatory
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