Planta carnívora Dionaea muscipula, conhecida como Vénus para-moscas - Fonte: wikipédia
Um estudo de David Jennings e Jason Rohr do departamento de Biologia Integrativa da Universidade do Sul da Flórida, nos Estados Unidos, revelou que mais da metade das espécies de plantas carnívoras avaliadas pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) estão listadas como ameaçadas, sendo a ameaça mais comum a perda do habitat pela agricultura, seguido pela recolha ilegal de plantas silvestres, poluição e alterações dos sistemas naturais.
Planta carnívora Drosera rotundifolia, a orvalhinha, ainda com restos de uma borboleta. Esta espécie aparece também em Portugal, sobretudo nas margens e turfeiras das lagoas serranas da Serra da Estrela. Devido às suas particularidades medicinais foi muito procurada, tornando-se rara - Fonte: wikipédia
As plantas carnívoras vivem em ambientes pobres de nutrientes, têm crescimento lento e baixa taxa de reprodução.
O estudo, publicado no periódico científico Biological Conservation, foi baseado na lista da União Internacional de Conservação da Natureza, e quantifica as ameaças à conservação de 48 espécies de plantas carnívoras em todo o mundo.
Planta carnívora Drosophyllum lusitanicum, endémica de Portugal, semelhante à Drosera - Fonte: wikipédia
De acordo com os pesquisadores, é necessária mais pesquisa para quantificar o risco de extinção para muitas mais plantas carnívoras, pois actualmente apenas cerca de 17% das espécies foram avaliadas pela UICN. É importante assegurar a conservação das plantas carnívoras, para continuar a manter a sua importamte função nos ecossistemas e evitar a extinção de espécies secundárias especializadas que dependem delas.
Fonte: ÚltimoSegundo
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