O encontro conta, também, com a presença de 40 organizações internacionais, como o Banco Mundial (BM), autor da Iniciativa Global do Tigre, em 2008, que deu origem a este encontro. Espera-se que organizações internacionais como a ONU, Interpol, BM e CITES firmem um acordo que permita combater o tráfico de peças de tigre em todo o planeta.
Último tigre-de-bali, morto na Indonésia (1937)
Fonte: wikipédia
O principal resultado desta cimeira será a assinatura, na quarta-feira, de uma declaração de líderes em que todos os países se comprometem a tomar medidas para duplicar a população de tigres até 2022. Para já foi aprovado um programa de financiamento estatal de 330 milhões de dólares, a investir no aumento da população selvagem deste animal.
A delegação chinesa anunciou um programa nacional para a salvação do tigre que inclui a ampliação do seu habitat e a perseguição dos caçadores furtivos. Por sua vez, a Índia prometeu a criação de novas reservas.Segundo a WWF, restam no planeta apenas 3200 tigres selvagens. Desde o início do séc.XX o seu número sofreu uma redução de 97%, tendo-se extinguido três das nove espécies existentes, na Indonésia e na região do Cáspio. A organização ambientalista quer que as medidas adoptadas na cimeira sejam vinculativas para todos os países onde habita o tigre: Rússia, Índia, China, Malásia, Nepal, Bangladesh, Butão, Indonésia, Camboja, Myanmar, Laos, Vietname e Tailandia.
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